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 MELISSA

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MELISSA

O acolchoado macio pressiona a pele exposta de minha barriga assim que deito de bruços no sofá, causando um atrito bom e me fazendo ofegar baixo em satisfação. As palavras dele ainda ecoam na minha cabeça e sinto o medo reverberando dentro de mim novamente, nada do que aconteceu ontem foi premeditado, mas ele estava tão sério e frio pela manhã que me senti a própria bruxa má.
Ele disse que queria conversar e apesar da batalha que travei comigo mesma, desci as escadas de cabeça erguida e encarei a montanha de músculo mal-humorada. Cumpri com minha parte, esperei paciente e agonizante enquanto ele devorava seu café da manhã, de forma lenta e torturante. Tudo isso para nada. Cada movimento daquele homem me levou mais próxima do infarto e ele nem ao menos olhou em minha direção.
Louco! Desejei gritar para ele, mas me contive no último segundo.Quando terminou seu café,me deu as costas e voltou para seu quarto. Ficou lá um bom tempo e quando desceu, apenas disse que passaria o dia fora.O tempo estava literalmente se arrastando, os segundos parecendo tão longos quanto os minutos.
Estava começando a escurecer, cada vez mais o tédio me dominava e como nas horas anteriores, dediquei-me a pensar sobre a tal conversa e especular o possível rumo que as coisas teriam de agora adiante.

 Passei dos limites ao beijá-lo? Era sobre isso a conversa? Reviro os olhos para mim mesma, é claro que era sobre isso. Lorenzo é um homem íntegro, deve está se sentindo culpado. Argh!Estou cheia de raiva agora.Eu não sou ingênua, embora minha aparência delicada grite o oposto. Odeio que ele esteja mal por que não consegui controlar minha curiosidade. Após a morte de papai e mamãe mudei para a casa dele e aprendi a lidar com as mudanças constam de humor da tia Solange e seu lado reservado. Lorenzo sempre foi quieto, silencioso, e apesar de ter lidado com a perda muito cedo nunca fui uma garota fechada. Honestamente, sempre me identifiquei com a personalidade alegre e carismática da tia Sol, apenas um pouco menos social e falante. Meu vínculo com Lorenzo foi lento, mas nunca brigamos. Seu jeito enigmático sempre me intrigou.
Solto o ar frustrada.

Passo as mãos pelo rosto, encaro a porta do escritório fechada desde que ele se trancou lá logo após chegar da rua.
–– Não aguento mais esperar. –– Sigo para a porta rústica em tom marrom, me posiciono para bater e puxar assunto, qualquer um que seja.
Mordo meus lábios para encontrar coragem.
Vou chamá-lo para jantar, certamente Olga deixou algo pronto na geladeira como sempre faz aos sábados. Ergo meu punho esquerdo para bater contra a porta e chamar sua atenção, mas desisto no meio do ato.
–– Idiota. –– Murmuro, no fundo, não sabendo se o insulto é para mim ou para o homem do outro lado da porta.

Volto para o sofá e tento pensar em qualquer outra coisa, talvez eu deva pedir para voltar a estudar no colégio interno. A tristeza de pensar em ir embora, ficar longe dele me deixa doente, continuo provavelmente fragilizada com todos os acontecimentos. Volto minha visão para a porta e as imagens do nosso beijo voltam a me torturar, não é como se eu me arrependesse de fato, na verdade, eu faria de novo se pudesse. As cenas quentes que enfeitaram meu sonho ontem a noite vem a tona na minha cabeça sempre que lembro do beijo e me deixam vermelha e em alerta, todo meu corpo parece reagir sempre que penso como suas mãos percorriam sem pudor meu corpo nu e sua boca beijava com avidez minha pele pálida nos pontos certos enquanto suas pernas roçavam contra as minhas, seu cheiro másculo e refrescante enchendo meus pulmões, suas palavras atrevidas e olhar desejoso.

Céus!

Sinto minha calcinha molhada e guio meus olhos de imediato sobre a porta, estou arfando em excitação com a possibilidade de ser pega em flagrante. Tento afastar os pensamentos impuros batendo com as mãos contra minha cabeça, murmuro baixo o quanto isso é errado, mas meu corpo reage ignorando meus avisos e tenho que esfregar minhas coxas uma na outra para me aliviar. Decido que ficar ali seria muito arriscado e pioraria minha relação com Lorenzo.
Retiro meu short assim que fecho a porta do meu quarto, não me certifico se realmente a fechei com a chave, mas em todo caso não existe mais ninguém na casa além de mim e ele, não é como se justamente agora ele vá subir até aqui e me flagrar. Subo na cama com a ideia de fazer igual às garotas mais velhas do internato e procuro pelo meu travesseiro mais duro e o monto. Não tenho coragem de encarar ou tocar em minha calcinha, pois posso sentir o quão molhada ela se encontra e só o pensamento me constrange. Com as pernas postas uma de cada lado e sentada no meio do travesseiro, começo a me esfregar contra ele, com movimentos leves e tímidos no começo. Fecho os olhos e imagino que seja o corpo de tio Enzo ali,a pele exposta, suada, cheirosa e invisto mais rápido. Com força, como se estivesse cavalgando nele de verdade, sinto as paredes da minha vagina apertarem e me esfrego com agilidade, mordendo meus lábios até sentir o gosto metálico banhar minha língua. Tão gostoso.
Imagino como ele deva ser e passo a rebolar de forma ainda mais vagarosa e prazerosa, com as lembranças de meu sonho repercutindo como um filme em minha mente. solto alguns gemidos e penso em como seria se ele estivesse me assistindo agora.

–– Tio Enzo. –– Gemo, perdendo o controle. Me deixando levar pelo momento, grito seu nome algumas vezes.Parte de mim, quer que ele escute e venha tirar satisfação.

Uma sensação desconhecida me invade e aperto ainda mais minhas pernas contra o travesseiro, respirando ofegante e sem forças, acho que acabei de gozar. Meu corpo cede, exausto, mole pela nova sensação. É quase um vazio, que não está vazio. Bolhas e formigamento. Não consigo parar de sorrir.

A porta bate e viro rapidamente para checar o barulho. Ergo as sobrancelhas quando percebo que está aberta.Ele estava aqui?

O Viúvo Da Minha Tia. [ DISPONÍVEL NA HINOVEL]Onde histórias criam vida. Descubra agora