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 MELISSA

Me faça sua.
Esqueça todo o passado e seja meu, meu bem.
Eu sou sua, você nem precisa pedir.
Sua.
Totalmente sua.
Me faça sua. Sou perfeita para você.
Seja meu. Você é perfeito para mim.

Sou a garota certa.

A água fria escorre pela minha pele em um toque suave de tristeza, as lágrimas escorrem junto. Estou tremendo de frio, meus dedos dos pés e mãos estão enrugados como ameixas ressecadas e ainda assim, não estou pronta para voltar a realidade. Deixei Lorenzo no andar debaixo com toda a verdade. Eu sabia que estava arriscando ganhar seu ódio e desprezo quando o entreguei meu diário, mas não suportava a ideia dele se continuar se culpando por me querer.

Desligo o chuveiro e me enrolo na toalha. Do lado de fora do banheiro, caminho até minha cama e tento não olhar para a poltrona que ele estava sentado. Coloco uma blusa grande, dele, que estava perdida entre as minhas coisas, uma calcinha confortável e me enrolo embaixo das cobertas, deixando apenas meus pés do lado de fora. Tento contar carneirinhos, então patos, coelhos e por fim, olhos que parecem caramelos derretidos, aparecem e meu sono escapa. Mais uma vez, me esforço para dormir e o pior acontece. ELE APARECE NOS MEUS SONHOS. 

Sua mão descansa no meu quadril, enquanto sua boca macia faz uma trilha de beijos do meu ombro até minha orelha esquerda. Os dedos dos meus pés enrolam em apreciação.Gemo seu nome. Lorenzo puxa minha blusa para cima.

— Mel, quero descobrir se seu gosto é tão doce quanto seu nome.

Humm.

Abro olhos só para descobrir que não é um sonho.

— Dessa vez, não é um sonho, é?— Nunca foi um sonho, Melissa. — Seu olhar intenso aquece meu corpo e me deixa em estado de agonia. Estou arquejando, implorando sem palavras. Ele é tão bonito.

— Eu li. — declara, apontando com a cabeça para a ponta da cama, onde meu diário descansa. De repente, sinto-me aflita. Limpo a garganta, sem saber o que dizer. Ele segura meu queixo e não me permite desviar o olhar.

 — Tudo o que tem lá é verdade? — questiona.

Procuro repulsa em seu rosto, mas não existe nada além de uma máscara passiva e neutra. 

— Sim.

 — Eu deveria cuidar de você, minha menina. — sorrio, sentindo a entrega no seu tom, embora exista um aviso de perigo lá também. Resolvo arriscar, descanso uma mão no seu ombro e acaricio sua nuca.

— E você faz, Tio Enzo. Só preciso que você cuide de outras formas também. Ele rosna e nos troca de posições, estou por cima, sentada em seu colo, nua da cintura para cima. 

— Fico louco quando me chama assim, ainda mais quando usa esse tom e pisca com tanta ternura.

— Me ter submissa te excita? —pergunto, apoiando minhas mãos em seus ombros para me equilibrar. 

O Viúvo Da Minha Tia. [ DISPONÍVEL NA HINOVEL]Onde histórias criam vida. Descubra agora