capítulo dezoito.

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• Narradora.

Todos estavam prontos para aquele enorme evento.  Mas Pérola estava um pouco apreensiva, pois era a sua primeira tentativa e nada poderia sair errado naquele dia.  Sua mãe adentra seu quarto, a olhando por inteiro.

— Uau, como a minha garotinha cresceu... — diz, indo até a mesma e lhe ajudando a ajeitar os cabelos escuros. — Está um verdadeiro mulherão, eu deveria ganhar um troféu por fazer filho bonito!. — diz e Pérola acaba rindo. — Agora pude perceber, você é exatamente como seu pai quando se trata de trabalho!  Age como ele, fala como ele... parece até que não contribui em nada, mas aí, olho pra este rostinho e voilà... minha cara!

— Não mesmo querida. — diz Oliver, adentrando o quarto. — Pérola puxou a mim todinho, mas os pés são seus... — diz.

— Gente, eu sou a mistura de vocês dois... não tem como saber, quem eu puxei mais!. — diz Pérola. — quero agradecer por vocês estarem aqui nesse momento especial pra mim...

— Não perderíamos por nada, mas agora.... devemos ir, o que acha?. — diz Oliver. — E a proposito, você está exuberante!

— Obrigada papai...— diz, se levantando da pequena cadeira na frente de sua penteadeira. — Vamos...

Os quatro adentram a Range Rover preta.  Pérola sente bastante borboletas em seu estômago, quando vai chegando mais perto do local e notando a aglomeração que estava ali.
Alguns paparazzis se posicionam na frente do estabelecimento, esperando pelo carro.

— Prontos?. — pergunta Pérola, vendo todos assentir.  A porta é aberta por um dos 'seguranças' que Cobra arranjou, recebendo em troca um sorriso amável de Pérola.  Seus familiares saem logo atrás, indo primeiramente, seu pai e sua mãe na frente, dando seus cumprimentos aos que estavam presentes.

— Achou mesmo que eu não viria?. — diz Cobra, surgindo atrás de Pérola e Alícia, colocando sua mão na cintura das duas. — Ambas estão maravilhosas, sou um Homem de sorte por estar no meio das duas...

— É mesmo, deve se sentir único. — diz Alícia, rindo pro mesmo.  Ele retribui a risada, pousando pra algumas fotos com as mesmas.  Eles adentram o local, vendo que o mesmo estava cheio e em funcionamento, com garotas pra lá e pra cá.

— Quem cuidou das garotas?. — pergunto, lembrando que não havia passado nenhuma regra pras garotas, o que me frustrou ao saber que elas não sabiam o que estavam fazendo.

— Eu que cuidei, organizei. — diz Cobra, olhando ao redor. — Eu pedi ajuda de uma amiga, pra ensinar algumas coisas e elas aprendem rápido, então não houve nenhum tipo de problema... — diz, olhando Pérola.

— Obrigada... vamos a ala reservada?. — pergunta, olhando para os dois.  Seus pais de longe, acenam e enquanto bebem.

— Porque não vai conhecer a sua sala Stella?. — diz Ally. — Eu acho que você vai gostar de como eu a deixei...

— Eu irei amar!. — diz. — Irei lá imediatamente...

Pérola deixa Cobra e Alícia olhando as pessoas ao redor, enquanto caminha a sua sala.   Ela abre a porta da mesma, notando tudo em cores vibrantes e bem organizados.

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• Pérola.

Minha sala era tudo aquilo que sonhei um dia, continha tudo o que eu precisava e se deixasse, mais do que pedi a Ally.   Eu encaro o enorme buquê de rosas que estava em cima de minha mesa.  Caminho até o mesmo, o pegando em mãos e lendo o pequeno cartão.

Para a rosa mais bela dessa noite.”
Aguiëro.

Acabo sorrindo e as cheiro, vendo que as mesmas continham o cheiro de baunilha, maravilhoso.  Eu as coloco no enorme vaso que estava ali, parecia que estava premeditado que eu ganhasse essas rosas essa noite.

— Já recebeu as minhas flores, chegaram antes do previsto. — diz Cobra, atrás de mim.  Eu o olho e sorrio.

— Obrigada. — falo ainda sorrindo. — Eu amei...

— Não precisa me agradecer, apenas estou te tratando como você merece Bella ragazza... — diz, chegando mais perto de meu rosto. — Fiquei um pouco intrigado com você, porque uma Mulher que tem tudo, decide entrar nesse meio perigoso?

— Todos nos temos escuridão dentro de nós, Senhor Aguiëro... Você não gostaria de conhecer o meu. — falo, passando a mão pelo seu belíssimo terno.

— Não coloque palavras em minha boca. — diz, segurando minha mão. — Eu adoraria conhecer a verdadeira diaba que você é!. — diz perto de meu ouvido, depositando um beijo ali.

— Ah! vocês estão aí, há pessoas importantes no salão procuramos por nós... sabe? coisa de investimento pra investimento!. — diz Ally, chamando nossa atenção.

— Sim, claro!. — falo olhando para Blake que me olhava com um sorriso malicioso nos lábios. — Estamos indo agora mesmo, sim?. — falo o olhando.

— Com certeza, mi amor. — diz pegando em minha mão e beijando a mesma, saindo primeiro que eu e Ally.  A mesma me segura.

— Você está tendo algo com ele?. — pergunta.

— Não! Ele apenas me deu um buquê de rosas e eu o agradeci. — falo dando de ombros.

— Hmmm. — ela diz. — Ele parece ser uma boa pessoa, e parece ter um sexo daqueles, se você não quiser... eu quero!. — diz me fazendo rir.

— Você não presta...

— Falou a garota que deu uma olhada que quase o deixou sem roupas naquela sala!

— Meu sonho!. — falo e ela ri, adentramos o enorme salão contemplando as meninas dançando.  A batida é extremamente contagiante, vejo Cobra conversando com alguns Homens e outros analisando as garotas e jogando notas.   Até que, meus olhos se encontram com o dele e fico me perguntando quem foi que chamou esse porra aqui?

O Cretino do Meu Chefe 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora