* Segundo Livro *
Há casos de meu conhecimento, que se repetem, pode ser com alguém que você conhece ou alguém muito próximo.
Mas dessa vez, a história se repete com Pérola, ela que tem o mesmo gênio de seu pai e a postura de sua mãe, não deixará...
Eu ja havia colocado outro alguém no lugar de Pérola, mas o trabalho dela não me satisfaz. Não é do jeito que Pérola faz, mas não a quero aqui, não a quero perto de mim. Ela perto demais foi um erro e esse erro resultou no filho que ela está esperando.
Ela está esperando um filho meu!.
Mas eu não irei correr atras dela, aliás ela precisa mais de mim, do que eu dela. Eu estava distraído revendo alguns papéis quando a secretária nova temporária entrou em minha sala.
— Sr. Stick? Srta. Styles quer vê-lo! Posso mandar entrar? — Elizabeth disse. Eu a olho como quem já estivesse se despedindo.
— Sim, pode mandar ela entrar. — falo. Ela assente e sai de minha sala, logo após a porta de minha sala é aberta e la estava ela. Mas seu olhar havia mudado, nem passou uma semana desde que a vi pela última vez. Ela estava com uma maquiagem carregada sobre os olhos, que deixavam seus olhos mais claros e destacados.
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Ela caminhou até a minha mesa, e eu apenas conseguia a acompanhar com o olhar.
— Bom dia Nicholas, está um lindo dia não? — ela diz e sorri. Eu a olho ainda a estranhando.
— Sim, está um dia lindo. — falo. — O que faz aqui? Veio pegar o emprego de volta? — falo a olhando. Já havia até preparado o sermão que iria lhe dizer.
— Oh não, eu vim é assinar os papéis da demissão mesmo. Já há outro lugar para que eu trabalhe — ela diz e sorri. Eu não deixo escapar a minha decepção, mas pego os papéis e coloco a mesa.
— Já estava os assinando, iria pedir para que Elizabeth te ligasse imediatamente. — falo. Ela da um sorrisinho de lado.
— Ah claro, uma empresa espetacular como a sua tem bastante empregados. Apenas um, não é necessário para segurar o fardo! — ela diz. — Obrigada por me ensinar a não ser uma chefe igual a você, Nicholas. Realmente, sairei daqui com grandes experiências — ela diz. Ela lê os papéis totalmente e depois os assina. — acho que, foi bom ver você hoje sabe! Me ajudou a lembrar, porque o mundo vai mal! — ela pega os papéis e se levanta. — Adeus, Nicholas.
Ela sai de minha sala, sem muita resenha, sem mais explicações. Ela recuperou a sua pose de mulher e pisou em minha garganta com seu salto 15 cm. Eu pude ver em seu vestido, um pouco de sua barriga já marcando. Mas dane-se, não quero essa criança por perto! Ela é um erro.
Eu continuei os meus afazeres, até Renault me ligar para dizer que Pérola recusou tudo aquilo que é seu por direito. E que isso, daria um problema danado. Ele também disse que com as palavras dela que “eu nunca precisei dele para nada, meu filho também não vai precisar”. Ela conseguiu ferir o meu orgulho, mas foda-se não preciso dela.
Aos poucos as horas foram se passando e eu fui buscar Mia e depois fomos para casa. Eu não estava com cabeça para ler papéis.
— Papai quando vou ver a titia Pelola? — ela falou. Eu não desviei o olhar do volante, apenas suspirei fundo.
— Nunca mais irá ver Pérola, ela não trabalha mais para o papai! Hoje vamos jantar com Natasha, você gosta dela não é?
— Não, eu não goto dela, ela é chata.
— Mas vai ter que aprender a gostar dela, vamos nos casar. — falo. E enfim, ouve-se um silêncio no carro, eu até olhei para o retrovisor e vi a carinha de Mia que parecia estar distraída conversando com sua nova boneca, que se chamava Pérola também.
Ao chegar em casa, Mia desceu do carro sem minha ajuda, saiu carregando sua mochila para dentro. Ela passou por mim com a cara fechada e subiu as escadas.
— Aonde você vai Mia?. — chamei sua atenção. Ela não me olhou, apenas continuou a subir as escadas. — Mia?
— Eu vou domi, boa noite papai. — ela disse e saiu do meu campo de visão. Eu andei até a cozinha e preparei um whisky para mim e apenas tomei um gole. Subi as escadas calmamente, até o quarto de Mia.
— Filha, preciso te dar um banho. — falo ao entrar em seu quarto. Ela estava de joelhos ao lado de sua cama, quando levantou o rosto para me olhar, ela estava com olhos vermelhos. — Porque está chorando meu amor? — falo chegando um pouco mais perto dela. Eu me abaixo para ficar a sua altura e pego em sua minúscula cintura.
— Eu tô tisti com você papai. — ela disse ainda soluçando. Eu a peguei no colo e fiz com que ela me encarasse.
— Porque está triste com o papai meu amor? — falo. Ela continua chorando e depois limpa as lágrimas.
— Poque... poqueeu não quelo que Natasaseja a minha mamãe. — ela diz e começa a chorar novamente. Eu deito sua pequena cabeça em meu ombro e acaricio seus cabelos castanhos. Ela aos poucos se acalma.
— Mas você quer quem meu amor? O papai gosta dela. — falo olhando em seus olhos. Ela tira alguns cabelos de seu rosto.
— Eu queloa titia Pelola. A titia Pelolagota de mim. — ela diz. — Ela gota de você pamem papai.
— Não querida, Pérola me odeia. — sorrio de lado. — E o papai não gosta dela, e ela não gosta do papai. — eu vou andando com ela pro banheiro.
Eu a coloco em cima da tampa do vaso sanitário e ligo o chuveiro. Depois volta a tirar as roupas do colégio dela.
— Papai o tio Chris disse que o senhor não sabe o que tá perdendo. Ele disse que o senhor gota da tia Pelola sim, só não sabe. — ela diz. Eu olho profundamente em seus olhos. Mia não mentiria sobre isso, ou inventaria algo do tipo, repetindo algumas palavras difíceis. Eu dou um sorriso de lado para ela e a coloco dentro do box.
— Quando ele disse isso filha? — pergunto. Eu arregaço as mangas da minha blusa social e Mia pega o sabonete e coloca em minha mão.
— Hoje quando ele me levou na escolinha. — ela disse. Eu assenti e comecei a lava-la. Ela brincava com as espumas que formavam em seu corpo enquanto eu esfregava a esponja em seu corpo. Ela as vezes sorria ao me ver encara-la.