capítulo dezesseis.

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Pérola.

No dia seguinte, minha prima estava olhando a planta que haviam enviado pra ela mais cedo.  Eu me sentei ao seu lado, ainda sonolenta.

— E então?. — falo, olhando-a que olhava cada canto do terreno que encontrei.

— Posso dizer que é um ótimo espaço, mas você tem certeza que vai fazer um bordel mesmo?. — ela diz me olhando séria.

— Sim, vou conseguir ter o maior clube de homens possíveis, aliás todos são seres nojentos que respiram sexo. — falo, me levantando e indo até a minha cozinha, colocando uma xícara na cafeteira pra fazer um pouco para mim.  Ela me encarava séria. — O que foi?. — pergunto.

— Você sabe que nem todos Homens do mundo, são como Nicholas né?. — diz, me olhando por cima dos óculos.

— Sim, mas a maioria é! e estou fazendo isso para enriquecer a custas deles.  Você irá me ajudar nisso, fará com cores que é a cara da luxúria. — falo, pegando meu café e olhando a mesma. — Você poderia ser a minha sócia, o que acha?

— Eu amei. — diz mudando de feição, agora sorrindo maliciosamente. — Estava dando um olhada e será do caralho em!  Tudo que eu planejei, de modo que chame totalmente a atenção.  O bom é que lá há espaços para quartos, palco, escritório e tudo mais... — diz, olhando a planta encantada. — Irei pedir algumas paletas hoje, você me ajuda a escolher as cores?. — diz.

— Mas é claro! Tô disposta a gastar a minha herança toda aí. — falo sorrindo e me sento ao seu lado. —  Quero que saia perfeito e a inauguração seja anunciada em todos os países!

Eu não queria mudar radicalmente, mas sabe, além de ajudar esses homens desprezíveis, irei dar emprego a mães solteiras.  Tudo bem que muitas podem não concordar em mostrar o corpo ou fazer o programa, mas quando quiserem estou dando a oportunidade.  Meus pais nunca se orgulharia desse ramo que irei entrar, mas preciso começar a andar com minhas próprias pernas, sem precisar ficar de baixo das asas de papai e mamãe. 

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Alícia fez várias ligações e em questão de segundos, minha casa encheu de gente.   Escolhemos como queríamos tudo e eles foram indo embora, com anotações.   Contratamos um pintor e já anunciei que precisaria de seguranças e garotas.   Eu e minha tia estávamos dentro do carro indo ao terreno.  Ela me olha bem orgulhosa de tudo que vem acontecido.   Alfred para na frente do meu novo estabelecimento, e eu e minha tia descemos do carro.

— Alfred? pode ir dar uma volta, comer algo, tomar um sorvete talvez? qualquer coisa, mandamos mensagem depois. — falo. — Obrigada. — falo antes dele assentir e ir embora, eu e tia Alícia adentramos o local, levantando um pouco da poeira.

— Há quanto tempo, isto está fechado?. — diz, abanando a mão na frente do rosto.

— Parece que uns dois anos, depois que ele sumiu misteriosamente...— falo, olhando em volta. — talvez, ele estava metido com os gangster dessa área, porque estamos na área mais perigosa da cidade!. — falo.

— Ora Ora, o que temos aqui? duas madames da alta sociedade. — diz, uma voz rouca no meio daquela escuridão. — Não deveriam estar aqui, é um local perigoso. — diz, se revelando das sombras.   Minha prima agarra o meu braço, com medo e eu continuo a olhar o Homem de pele negra.   Ele olha minha prima e depois a mim, vindo para mais perto.  — Sou Blake, mas todos me chamam de Cobra. — estende a mão para mim, eu a pego e ele fica olhando dentro dos meus olhos. — eu sou o dono dessa área toda, vim conhecer a mulher que se atreveu a comprar esse lugar. — diz, me olhando. — O que te trás aqui? é envolvida com a polícia?

— Oh não, não queremos problema não é?. — falo sorrindo. — acho que você gostaria de ouvir meus planos... se me der um minuto!. — falo, ele me olha dos pés a cabeça.

— Claro, madame. — diz, e eu me separo de Alícia, que me olha preocupada e vou andando pelo espaço com Blake.  Ele sempre me olha dos pés a cabeça, sempre que explico tudo o que faria naquele lugar. — Gosto da ideia, vai trazer lucro a periferia. Mas, você precisaria se envolver com outras coisas entende? fazer o seu local como ponto de encontro para traficantes e eu lhe darei cobertura e assistência sempre que precisar!. — diz, parando novamente aonde Alícia estava, eu o olho.

— Fechado! conto com você na inauguração.

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Blake Aguiëro, conhecido como Cobra

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Blake Aguiëro, conhecido como Cobra.  Um dos piores gângsters.

O Cretino do Meu Chefe 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora