capítulo quinze.

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Pérola.

Depois de ter adorado o incrível local que escolhi para construir a minha empresa, ter visitado a minha casa nova, fui fazer uma breve visita a Nicholas. Ele pareceu querer me desafiar, mas meu bem!  Sou a Mrs. Styles, baixe a bola por favor.

Como eu disse ao corretor que eu estava com extrema urgência para mudar de casa, ele mandou que alguns rapazes para me ajudar a encaixar alguns móveis.

— Você realmente é a versão feminina do seu pai. — diz Alícia.   Eu a olho por cima dos ombros e sorrio.  Lembro-me até hoje das histórias que meu pai e minha mãe contavam das sua “historia de amor” se é que posso classifica-la assim.

Eu sempre quis, ter um cretino na minha vida mas, nunca tive saco pra macho desprezível. 

— Porque acha isso? — falo.  Ela coloca as mãos na cintura e me olha com as sombrancelhas arqueadas.

— Ainda pergunta?  Você praticamente falou que o dinheiro de Nicholas é a bosta que você coloca pra fora todo dia. — ela diz.  Mas depois começa a rir, por notar o que acabou de dizer.

— Poderia ter usado essas palavras, mas preferi ser educada e sutil!  Aquele inútil acha mesmo que eu sou uma prostituta que precisa do dinheiro dele pra pagar as contas? — falo. — Claro que não, aliás até às prostitutas tem mais caráter que o Nicholas.

— Você está parecendo uma mulher amarga que acabou de se divorciar sabia? — ela diz. — Credo, você é tão má! Me ensina a ser assim.

Eu sorrio mas não respondo.  Eu levo algumas caixas de meu quarto pra sala e os rapazes vão levando-as para o enorme caminhão lá em baixo. Se possível, morarei em um bairro de alta classe. 

— Você tem certeza que quer se mudar? Esse apartamento sempre foi sua cara. — diz Alícia.

— Sim, porque aqui é um endereço fácil para Nicholas me achar!  Não vou facilitar as coisas pra ele — falo. — ele pode se arrepender e bater aqui, mas não vai me achar — sorrio. — e é exatamente o que eu quero!

§

Passou-se algumas horas, eu praticamente perdi a tarde toda com a mudança louca que acabei fazendo.  Claro que, alguns cliques foram tirados mas eu pouco me importei.  Alícia, definitivamente se mudou para a minha mansão.   Sim, eu comprei uma grande mansão em um condomínio de alto padrão.

— Acho que seu filho terá bastante espaço pra brincar. — ela diz.  Estávamos ajeitando alguns objetos na minha suíte.

Essa mansão, tem uma piscina enorme, um grande quintal, sala de jantar, sala de estar, cozinha, dispensa e etc.  Tudo que eu realmente vou precisar em uma casa.

— Realmente, ele vai utilizar todo o espaço! — falo e sorrio. — Já até imagino as festas de aniversário, ele vai ter bastante amiguinhos.

— Sim, ele vai!  Principalmente pela mãe gata que vai ter. — ela diz e pisca.  Eu acaricio a minha barriga. — Eu vou ser a madrinha dele não é?

— Sim, quem eu poderia escolher melhor que você?. — falo e ela sorri e me abraça apertado. — Poderíamos tirar um tempo e ir comprando o berço, mas de cores unissex, porque ainda não sabemos se é uma menina ou menino.

— Excelente ideia! — ela diz e sorri.

Se for a Megan eu faria rosas vermelhas nas paredes brancas. Com o nome dela desenhado em meio as rosas. Porque em meio aos espinhos do pai, ela nasceu uma flor, que veio alegrar a minha vida.   Agora se for o Jacquees, bem será uma novidade, porque eu apenas sei cuidar de meninas e de meninos vai ser uma grande experiência.  Mas sobre o quarto, penso em fazer bola de futebol, mas não ficarei triste se ele seguir outra carreira. Só sei que estou ansiosa pelo nascimento do meu primeiro filho, meu primeiro amor.

— Sabe, em meio a arrogância do pai dele, ele escolheu a pessoa certa como mãe. — diz Alícia.   Eu a olho e ela sorri e sai de meu quarto me deixando a sós.  Eu comecei a arrumar a cama e ao terminar, fui para o closet e arrumei todas as minhas roupas lá dentro.

É uma pena, Nicholas ser essa pessoa fria, sem coração e arrogante.  Eu realmente pensei que ele fosse diferente, sempre o vi como homem direito, pai responsável, mas ele finalmente mostrou a sua verdadeira face e eu simplesmente odiei.   Uma pena ele perder o nascimento do segundo filho dele, tudo bem!  Ele não iria me amar, mas poderia pelo menos, amar o filho?  Qual o problema da criança?  Ela não tem culpa de querer nascer!   Mas tudo bem, eu vou cria-la sozinha e não deixarei que nada falte ao meu bebê.
Acho que, realmente o amigo dele é mais homem que ele!  Ele realmente não saiu da fase da molecagem.   Eu olhei algumas peças de roupas e precisaria de alguns casacos de frio, por conta da minha viagem a Áustria.  

Eu já havia dado o local a Alicia.  Ela iria me ajudar com a estrutura, mas já contratei um engenheiro civil para ajudar a construir.  Simplesmente, vai ser algo novo para a cidade, todos caíram de boca aberta ao verem o noticiário que irei promover.    Eles querem uma garota má? eu darei isso a eles.

O Cretino do Meu Chefe 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora