Doze.

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A música alta ecoava pela boate e a maioria das pessoas pareciam embriagadas ou bêbadas demais para o horário, mas quem sou eu pra falar alguma coisa?

- Aquele homem de preto quer você. - Um dos seguranças me avisa e eu confirmo, antes de caminhar em direção ao homem.

Ele tem o cabelo baixo, uma pele clara, uma barba muito bem feita, ele está sentado, mas da pra ver que ele é alto, de onde eu estou é possível ver algumas tatuagens, mas eu não consigo identifica-las, ele não parecer ter mais que 25 anos, está vestindo uma blusa preta e uma calça da mesma cor, ele tem um relógio que parece custar milhões, ele é bonito pra caralho e eu não preciso conhecê-lo para saber que de onde o dinheiro dele saiu. Ele sorri para mim quando percebe minha presença e traga o cigarro que está em sua mão. Eu estou nervosa, eu não sei realmente fazer isso, todas as minhas experiências com essa vida se resumem a Louis e eu não posso esperar que ele me trate como Louis me tratou na primeira vez. É irônico lembrar que eu achei que ele poderia ser uma espécie de príncipe encantado por ter pago tão caro por mim e hoje eu estou aqui, com inúmeros traumas acusados por sua atitude mesquinha e inconsequente.

- Boa noite, princesa. - O tal homem diz e só agora eu percebo que estou a sua frente, forço um sorriso antes de cumprimentá-lo.

- Boa noite. - Aceno com a cabeça e sento no banco a sua frente.

- Eu estou esperando a um bom tempo para poder estar com você. - Seu sotaque é bem carregado.

- Você estava aqui na noite do leilão?

- Não, mas as notícias correm rápido, fique sabendo que sua fama chegou a Nova York. Eu estou surpreso por você estar aqui, Tomlinson não costumar liberar facilmente as meninas que ele escolhe, principalmente por ter pago tão caro em você.

- Eu não tenho nada a ver com ele e pra falar a verdade, nem quero ter. - Sorrio e dou de ombros, na tentativa de disfarçar o ódio que sinto dele por simplesmente ter me jogado aqui. Não que eu esperasse mais dele, quisesse ser assumida ou qualquer coisa parecida, mas por alguns instantes eu realmente achei que ele teria alguma consideração por mim, que inocente eu fui.

- Eu fico feliz em saber que você tem alguma espécie de aversão a ele, assim nós podemos nos divertir além daqui.

- Tenho certeza que será um prazer. - Eu lhe beijo. Sei que não tenho muita noção do que estou fazendo e que minhas atitudes são o reflexo do ódio que sinto por Louis, mas não me importo. As mãos do homem viajam pelo meu corpo e ele faz com que eu fique em pé, me puxando em seguida para o meio de suas pernas. Ele beija muito bem.

- Vamos para outro lugar. - Ele sugere e eu concordo. Ele entrelaça nossas mãos e caminha em direção ao Bob que está sentado um pouco mais afastado, onde ele pode ter a visão de todo o lugar.

- Ela vai comigo. - O homem que até agora eu não sei como se chama, se dirige a Bob.

- Você sabe que não pode levá-la. - Bob responde com um sorriso debochado no rosto.

- O que me impede?

- Tomlinson?

- Qual é, nós dois sabemos que se ele quisesse alguma coisa com ela, ela nem estaria aqui.

- Ele ao menos sabe que você está na cidade?

- Ele vai saber em breve.

- A responsabilidade é sua, Payne. - O moreno da de ombros e entrega um envelope para ele.

Um dos homens abre uma porta e nós saímos do local, ele abre a porta do carro que está parado do lado de fora e nós entramos. Eu sento no carro e ele senta ao meu lado, puxando uma perna minha para o seu colo. Ele passa as mãos por minha coxa e me dá um sorriso.

- Você está calada.

- Eu não ganho para lhe contar histórias. - Ele sorri.

- Eu gostei de você, tenho certeza que será um prazer fazer negócios com você.

- Negócios?

- Nós conversaremos sobre isso depois. - Ele  puxa meu corpo para cima do seu e cela nosso lábios antes que eu posso falar algo, suas mãos passam por todo meu corpo e eu empurro meu quadril contra o dele, fazendo com que ele solte um gemido, passo meus dedos por sua nuca e o arranho enquanto nosso lábios se tocam, Ele afasta minha calcinha e passa seu dedo por toda a minha intimidade. - Vai ser um prazer foder essa buceta todinha. - Eu gemo involuntariamente contra a boca dele.

- Chegamos. - O motorista avisa e eu coro imediatamente, eu havia esquecido que ele estava aqui.

Ele abre a porta e desce do carro, fazendo com que eu desça em seguida, ele segura minha mão e nós caminhamos pelo estacionamento. Ele aperta o elevador e nós entramos. O clima é estranho e eu dou uma risada sem graça.

- Vamos dar motivos pra eles falarem. - Ele pressiona meu corpo contra a parede do elevador e me beija.

   (...)

Deixo meu corpo suado cair sobre a cama depois de transarmos pela terceira vez. Ele é bom, muito bom. Ele levanta e caminha até uma espécie de bar que está no fundo do quarto, ele serve dois copos e volta a sentar na cama, me entregando um.

- Cansada? - Ele pergunta com um sorriso.

- Saciada, eu diria.

- Muito bom saber que você  aproveitou, agora vamos aos negócios. Você deve estar curiosa para saber quem eu sou.

- Um pouco. - Admito.

- Você deve ter ouvido falar de mim. Liam Payne, Prazer. - Ele estende a mão para e eu a aperto, nós dois rimos.

- Eu ouvi algo sobre algum Liam sim.

- Então... Eu vim para a Inglaterra ajudar Louis com algumas coisas, mas eu tenho uns interesses além de ajudá-lo.

- E onde eu me encaixo nisso?

- Eu pensei que você quisesse me ajudar com algumas informações? Eu te oferecia algo em troca, claro.  Prazer e muitos presentes. - Ele desenha um círculo em minha perna e eu sorrio para ele. - Você não precisa fazer nada demais, apenas me contar o que ouvir e eu decido o que eu posso usar.

- Mas Louis me mataria, ele matou dois homens e uma criança na minha frente ontem. - Eu me encolho só de lembrar.

- Eu posso garantir que ele não te faça nada e além disso, nós podemos ter mais disso. - Ele gesticula entre nós dois. - Eu tenho certeza que você vai gostar.

- Eu..

- Que tal nós nos encontrarmos daqui a três dias? Você tem esse tempo para decidir e nós podemos fazer alguma coisa.

- Eu nem sei se ele vai querer me ver depois de ontem.

- Eu posso te garantir que ele vai.

- Eu posso pensar. - Uso como desculpa para vê-lo outra vez.

- Tenho certeza que será uma honra fazer negócios com você. - Ele brinda nossos copos e bebe, me beijando em seguida.

Se eu soubesse no que tudo isso daria....

The prostitute - L.tOnde histórias criam vida. Descubra agora