The prostitute - L.t

Seis.

Um carro preto está parado em frente a boate e quando a porta dele se abre, eu tento manter a postura, mas eu estou um pouco assustada com o fato de não ser um cara vestido como segurança que veio me buscar, e sim um homem alto e branco vestido com roupas que parecem custar mais que o aluguel da minha casa. Ele caminha até mim e sorri. 

- Olha se não é a menina do leilão. - Ele da um sorriso torto, ele tem a voz rouca e lindos olhos verdes. - Eu sou o Harry. - Ele estende as mãos e quando eu a aperto, ele me faz rodar, encarando a minha bunda e sorrindo. É uma merda que todo mundo ache que pode me tratar como lixo só por eu ter me submetido a isso. 

- Eu sou a Nicole e meu rosto não está ai atrás. - Me viro e arqueio uma sobrancelha para ele. 

- Já entendi o porque de valer tanto. Você está preparada ? Hoje não é um dos melhores dias para Louis. 

- Vamos logo. - Eu não quero mesmo ficar aguentando mais dele e esse papinho de que o Tomlinson é ruim, que eu sou a putinha dele ou qualquer merda do tipo.  

- Ansiosa para ver seu príncipe ? - Ele se acha mesmo divertido, ou ele só está tentando me irritar? 

- Se você falar mais alguma merda, eu juro que digo ao Louis que você me violou. - Ele ri, mas abre a porta do carro para mim e entra no lugar do motorista.

Eu sei que Louis está pouco se podendo para mim, mas enquanto ele não tirar o meu "cabaço" Ele vai se certificar de que ninguém me toque. Homens como Louis não gostam de perder e eu nem preciso conhece-lo para saber disso. 

- Você tem preferencia pela música? - Ele liga a rádio e uma  música qualquer começa a tocar. 

- Eu prefiro que você cale a boca. - Ele RI irônico 

- Ainda bem que o carro é meu e você vai ter que me aturar. - Ele finalmente liga o carro e eu suspiro quando chegamos a parte mais movimentada da cidade. 

Ele não fala comigo, mas  eu sei que ele está me olhando e que por algum motivo sorri, isso  de alguma forma parece divertido para ele. Ele dobra em uma rua menos movimentada e em segundos só resta  uma estrada nada movimentada  e árvores para todos os lados. Ele mexe na arma que está na cintura dele e sorri quando eu me assusto. 

- Calma, eu só estou relaxando. Observo uma espécie de portaria no fim da rua e ele sorri. - Eu deveria ter te vendado, mas por algum motivo o Louis confia em você. 

- Deve ser porque eu não sou uma chata que fala besteiras a todo o momento, fica mais fácil confiar em alguém depois que confia em você. - Ele para o carro em uma espécie de portaria e a entrada do carro é liberada. 

Minha boca está quase quebrada de tanto que a abro quando observo o que está a minha frente. Ele para o carro e um segurança vem abrir a porta para ele, ele entrega as chaves ao segurança e o mesmo entra no carro. 

- Não vai descer dai? - Harry brinca e abre a porta para que eu desça. 

- Desculpa, eu.. - Eu desço do carro e fico ainda mais surpresa quando encaro a casa a minha frente, ela é enorme e simplesmente maravilhosa. 

Eu nem imaginava que existiam casas nessa zona da cidade, ainda mais uma casa assim, isso é... 

- Vamos entrar logo. - Ele coloca a mão no fundo da minha costa e me empurra, um segurança abre a porta para nós e meu corpo para instantaneamente quando encaro a cena a minha frente.

- Vocês são imprestáveis ou só estão testando minha paciência ? - Louis grita irritado enquanto tem a arma apontada para dois homens a sua frente. Ele não percebe nossa presença, ou se percebe não se importa, pois continua. - Eu estou puto da vida. Eu deveria matar vocês de uma vez, mas eu não vou sair no prejuízo, eu quero que vocês tragam a merda desse dinheiro aqui, não me importa o que vocês vão fazer. Eu dou até 00:00 para todo esse dinheiro estar qui, ou eu vou adorar fazer uma visitinha para a pequena Bete. - Ele dá um sorriso maligno e atira no pé de um dos homens. Eu não consigo controlar o grito que sai da minha garganta quando vejo o sangue escorrendo. Louis me olha e sorri.- Tirem esses merdas daqui. - Ele grita com os seguranças e caminha em minha direção como se nada tivesse acontecido. - Olá querida. - Ele aperta minha cintura e beija meu pescoço. -  Me desculpa pela recepção, eles são uns imprestáveis. - Ele dá de ombros e volta a distribuir beijos  pelo meu pescoço, como se o que tivesse feito a pouco fosse a coisa mais simples do mundo. - Harry te tratou bem? - Eu concordo. - O gato comeu sua língua? Usa essa boca gostosa para falar comigo. - Ele tenta parecer normal, mas ele está irritado.