Capítulo 16

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Vou atrás de alguém que possa me ajudar a encontrar onde Felipe está mas quando chego na recepção, sei que não vou precisar procura-lo tanto quanto pensava

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Vou atrás de alguém que possa me ajudar a encontrar onde Felipe está mas quando chego na recepção, sei que não vou precisar procura-lo tanto quanto pensava. Na sala de espera, um rapaz está encolhido no chão e conforme vou me aproximando vejo a expressão de preocupação e seus olhos estão cheio de lágrimas.

Seus cabelos são bem louros e seus olhos são tão azuis quanto o oceano. Sua camiseta branca e sua calça jeans estão sujas. Provavelmente, do que aconteceu com ele e Vitor quando saíram da festa.

Paro do seu lado e então ele me olha, finalmente.

- Com licença, você por um acaso é o Felipe?

O rapaz estreita os olhos.

- Sou eu mesmo- e me sento ao seu lado no chão.

- Eu me chamo Ana, talvez já tenha ouvido falar de mim.

Felipe arregala os olhos marejados e pergunta afobado:

- Você é a Ana? Você sabe como está Vitor? Não me deixaram entrar pois não sou da família e você é a ligação de emergência dele. Eu só quero saber como ele está.

Pego suas mãos e digo suavemente.

- Não se preocupe, ele está bem- ele respira aliviado- E quero que você saiba que é um prazer conhece-lo e você tem muita sorte de ser amado por alguém como Vitor.

Felipe enxuga os olhos e assente.

- Ele apanhou por nós dois, ele não deixou que relassem um dedo em mim e em compensação bateram nele o dobro- soluça- Eu implorei tanto pra ele não morrer.

O abraço e nós choramos juntos um agarrado ao outro. Na noite passada, eu estava sofrendo por João mas meu sofrimento não chega nem perto do sofrimento desse casal. Quando nos acalmamos nos levantamos e eu o levo escondido até o quarto de Vitor.

- Diga a ele que eu volto mais tarde para ver como ele está- falo para Felipe antes de abrir a porta.

Felipe entra no quarto e corre para os braços de Vitor. Eles se abraçam forte e se beijam apaixonadamente. Ambos parecem entrar em um universo só deles quando estão juntos. Com isso, pego minha bolsa perto da porta e vou embora, deixando-os sozinhos.

Com amor, AnaOnde histórias criam vida. Descubra agora