Capítulo 9

1.3K 121 140
                                    

Depois de visitar a casa da família das vítimas naquele dia, nós procuramos a mídia, para alertar as jovens bailarinas de New York que elas infelizmente, eram o alvo do serial killer.

E naquele mesmo dia, o assunto dos jornais foram as escolas de ballet suspendendo as aulas por tempo indeterminado, ou melhor, até que o serial killer fosse preso.

Eu não dormia direito a noite investigando todas as pistas que eu tinha, e todas as informações. Isso estava deixando minha cabeça a mil.

Sinceramente, era cansativo, e irritante não ter nenhuma pista concreta que me levasse a ele.

Eu queria que ele já estivesse preso, e longe das ruas a muito tempo, para que mais nenhuma menina fosse morta, e exposta daquela forma.

Era frustante pensar que enquanto estamos investigando, e procurando por ele. Ele possa estar com outra vítima em suas mãos.

E para melhorar o meu dia a minha noite seria finalizada com um jantar. Um jantar com o Sam.

Estava sentada no sofá da sala, observando as imagens das cenas dos crimes, e das vítimas, quando uma mensagem do Sam chegou.

"Sam: Estava relendo as análises dos crimes, e parece que a Alisha estava com alguns caquinhos de vidro nos braços, e nas mãos. Ou seja, ela tentou escapar de algum lugar. (05:11)"

"Eu: Oh.. ótimo! Vamos procurar uma agulha no palheiro, porque todas as casas tem janelas de vidro. (05:11)"

"Sam: Você é grossa logo pela manhã, realmente, uma ótima maneira de começar o dia, tratando as pessoas com ignorância. Também acharam terra nas unhas, quer dizer que o lugar onde ele esconde elas não é na cidade, ou então, é na cidade, porém, no subterrâneo. (05:13)"

"Eu: Desculpa. (05:13)"

"Sam: Acho que já temos uma pista. É só procurar por suspeito que tenho um porão em baixo da casa. (05:13)"

"Eu: Acontece, que não temos suspeitos Agente Fisher. (05:14)"

"Sam: Temos sim. Antoni Wilder. (05:14)"

"Eu: Conversamos melhor no trabalho. (05:14)"

Respirei fundo, e fechei o notebook. Levantei, e fui para o banheiro. Tomei um banho, e saí. Troquei de roupa, e quando terminei de me arrumar, peguei minhas coisas na sala, e saí de casa.

...

Quando eu estacionei em frente a delegacia, soltei o cinto, peguei minhas coisas no banco de trás, e saí.

Entrei, e o Sam estava vindo na minha direção, com dois copos de café.

— Bom dia. - ele disse me estendendo um copo.

— Bom dia. - respondi.

— Tá mais amigável, Natalie?. - ele perguntou enquanto nós dirigíamos a minha sala.

— Estou, no momento. Mas estou pensando que momento, você vai me tirar a paciência. - eu disse e ele riu.

Ele se sentou de frente para mim. E nós começamos a conversar sobre o caso.

E depois de algumas horas na delegacia, fomos para o local em que o corpo da última vítima, ainda estava sendo analisado.

Nós ficamos observando o corpo, e analisando cada parte. Ouvimos o que a Melanie dizer um monte de coisas que ela havia descoberto.

Eu não estava conseguindo me concentrar direito, porque de alguma forma que eu não sei explicar, saber que a noite eu sairia para jantar com o Sam, estava me deixando nervosa.

Serial KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora