Brooklyn Museum of Art

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— Nove, um, um, qual é a emergência?

— AI MEU DEUS, TEM, TEM UM CORPO AQUI, TEM UM CORPO AQUI!

— Por favor, mantenha a calma. Me diz de novo, o que está acontecendo?

((Gritos))

— Senhora?

— Droga! Eu não consigo me acalmar, eu não consigo. EU NÃO SEI O QUE FAZER, EU QUERO SAIR DAQUI!

— Me diz o que está acontecendo, para que eu possa mandar ajuda.

— Tem um corpo pendurado aqui. TEM UM CORPO PENDURADO AQUI!

— Okay, okay, eu entendi, okay? Fica calma, e me fala o endereço.

— É.. é.. 200 Eastern Pkwy, Brooklyn, NY 11238, EUA

— Okay, eu estou mandando viaturas para o local agora mesmo. Mantenha a calma, vai ficar tudo bem, okay?

— Tá, tá, tá bom.

      P.O.V Natalie Bennett

Quando o seu trabalho requer a sua presença 24hrs por dia, você nunca sabe quando poderá ir para casa descansar, nem quando terá que voltar.

Você não sabe quando vai tirar uma folga, ou quem sabe férias.

E as vezes, quando você consegue férias, ou apenas um dia de folga, podem precisar de você, e tem que escolher entre continuar descansando, ou ir ajudá-los no que precisam.

Eram no máximo seis na manhã, e o meu celular começou a tocar, me fazendo levar um susto ao acordar.

Levantei correndo da cama, e peguei ele que estava na mesinha carregando.

          * LIGAÇÃO ON *

— Melanie.. são seis da manhã.

— É, e a essa hora já devia estar acordada.

— Por que?

— Natalie, liga a televisão.

— Em que canal? Por que?

— Natalie, liga agora, em qualquer canal tá legal. Liga logo.

— Tá bom, eu tô ligando!

"— Mas um corpo foi encontrado pendurado em mais um dos museus de New York. Nós ainda não sabemos muitos detalhes. Os policiais chegaram a pouco tempo, mas recusaram se pronunciar sobre o assunto. - a repórter disse."

"—Danna, é o segundo corpo encontrado em um museu, em dois dias, não é?. - o cara perguntou"

"— É sim Steven, e pessoal começou a trabalhar com a hipótese de ter um serial killer a solta. - ela disse"

"— A detetive Bennett está cuidando do caso, e voltaremos com mais informações assim que tivermos. - ele disse"

— MAIS QUE DROGA!. - eu gritei. — URGH! Como é que ele comete dois crimes em um museu, E NÃO É PEGO? Puta que pariu, a sociedade ficou cega de repente?.

— Estou para o museu agora, eu te encontro lá.

— Tá.

           * LIGAÇÃO OF *

Eu corri para o banheiro, e entrei em baixo da água gelada de uma vez, molhando meus cabelos, e deixando que a água escorresse pelo meu corpo, me acordando.

Ele era um filho da puta, desgraçado, que estava brincando com a minha cara, E ADIANDO CADA VEZ MAIS AS MINHAS FÉRIAS!

Eu estava furiosa, porque não é possível que um homem entre em um museu a noite, que deveria estar sendo vigiado, segurando uma mulher morta nos braços. A pendura, saí, E NINGUÉM VÊ NADA!

Serial KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora