Eu passei a noite em claro tentando rastrear o número de celular pelo qual o serial killer me ligou.
Dá para acreditar que ele teve essa cara de pau?
A voz dele modificada por conta de algum aparelho que ele usou para causar isso, era de arrepiar.
Flashback on
Lucy estava dormindo, pois já se passava das dez da noite, e eu estava saindo do banheiro, depois de escovar os dentes pronta para ir dormir quando meu celular começou a tocar.
E eu vi que era um número desconhecido.
— Detetive Bennett.
— Se você for o assassino, ligue para a central.. se realmente estiver arrependido, e se sentir compaixão, ligue para a central.
Eu senti meu corpo se arrepiar na mesma hora, o meu coração disparou. O filho da puta teve a cara de pau de me ligar.
— Por que eu ligaria para a central, quando eu posso ligar para você, e escutar sua voz?
— Você ligou para se entregar? Porque eu acho que é a melhor opção se não quiser uma pena de morte.
— Ohh. - ele riu. — Você está me ameaçando?
— Você sabe que vai ser pego.
— A é? E quem vai me pegar, boneca?
— Primeiramente, é Detetive Bennett. E segundamente, eu vou pegar você.
— Dependendo do jeito que me pegar, eu vou até gostar, sabia?
— Pode me dizer seu nome?
— Quer saber meu nome? Pode me chamar artista. Ou você não acha minhas obras de arte tão lindas quanto as de Van Gogh, Picasso ou Leonardo da Vinci?
— Na verdade acho um insulto a arte, você comparar suas barbaridades, com as belíssimas obras de arte deles.
— Aí detetive, cansei de falar com você, e antes que decida rastrear a ligação, tchau.
E então, ele desligou na minha cara.
Flashback off
Mas, como sempre, antes que eu começasse a rastrear, ele quebrou o chip, porque nem começar a carregar o rastreamento começou.
E eu fiquei com tanta raiva de mim mesma, por que eu não comecei a rastrear enquanto estava com o filho da puta na linha?
Que droga!!
— Natalie. - Lucy disse caminhando até mim, enrolada na coberta.
— Oi. - sorri. — Tudo bem?. - eu perguntei.
— Eu tive um pesadelo. - ela disse parando a minha frente.
— Oh.. você quer conversar sobre isso?. - eu perguntei.
— Eu estava sozinha no museu, e ele tava atrás de mim. - ela sussurrou chegando mais perto. — Aí eu saí correndo, e quando eu te gritei, você não aparecia, você não tava lá. Eu tava sozinha. - ela sussurrou chorando.
— Não, não chora, não chora. Você quer um abraço?. - eu perguntei.
— Sim, por favor. - ela disse, e eu achei tão, tão fofo por ela ter dito "por favor".
— Foi só um sonho ruim, está tudo bem. - eu disse abraçando seu corpinho pequeno, sentindo seus cachinhos macios encostarem em minha bochecha. — Eu estou aqui, está tudo bem. - eu disse acariciando seus cabelos.
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Serial Killer
Misterio / SuspensoNÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 🔞 CONTÉM: * Linguagem imprópria ✔️ * Violência ✔️ -------------------------- Quando um corpo de uma mulher morta, é encontrado pendurado, no principal museu de New York, a polícia entra em alerta, e começa uma busca...