Continuação..
Peguei a guarda de uma criança.
Dá para acreditar?
Eu, Natalie Bennett, responsável por uma criança. Sendo que, eu nem gosto de crianças.
Mas ela estava tão preocupada com o fato de ir parar no orfanato, e estava chorando tanto que eu não sei o que aconteceu, mas eu fiquei com dó.
Eu nunca tinha interferido nas decisões da justiça, porque o certo era deixá-la com a assistente social, que iria deixar ela em um orfanato, mas.. ela estava tão triste.
E aí, agora tenho que entrar com um pedido de adoção, mas acho que não vai demorar muito, já que eu disse que o serial killer pode estar atrás dela.
Nome: Janete Hall Miller
Idade: 20 anos
Altura: 1.64
Pai: Pietro Miller
Mãe: Marya Hall
Vista por último: Pizzaria com amigos.— Okay.. - eu disse depois de ler os dados. — Quero a lista de amigos, os pais, as imagens das câmeras de segurança, e tudo que você já sabe que eu vou pedir. - eu disse encarando Jackson.
— Okay.. - ele disse.
Ele saiu, e eu fiquei sozinha na sala com o Sam.
Que parou a frente da mesa, apoiou as mãos na mesma, e ficou me encarando.
E eu fingi que não estava vendo, continuei pesquisando as redes sociais da Janete, porque as vezes tem alguma dica, ou pista, ou alguma conversa que revele alguma coisa.
— Que é? Por que está me olhando assim? Tá me desconcentrado, eu preciso trabalhar. - eu disse encarando ele.
— Você sabe que não podia fazer isso. - ele disse.
— Fazer o que?. - eu perguntei.
— Pegar a guarda provisória dela, Natalie! Ela é uma criança, precisa de atenção. E você é uma adulta que, primeiro, não gosta de crianças, segundo, está atrás de um serial killer, e terceiro, que está sendo, provavelmente perseguida por ele, ou vai dizer que esqueceu o bilhete que ele deixou no seu prédio?. - ele perguntou.
Eu fiquei encarando ele, escutando cada palavra em silêncio.
— Não é porque eu não gosto de crianças, que eu não sei cuidar de uma.. - ele me interrompeu.
— E você sabe?. - ele perguntou.
— Não te interessa. A vida é minha, e eu faço o que quiser. E eu não estou sendo perseguida por um serial killer, ele só deixou aquilo no meu prédio, porque não está gostando de ser perseguido por mim. - eu disse e ele riu.
— Perseguido por você?. - ele perguntou. — Não sabemos nada sobre ele, mas ele sabe tudo sobre nós. Ele está sempre um passo a frente. Não sabemos nem como ele pode ser. - ele disse me encarando.
— É um serial killer, eles estão sempre um passo a frente no começo de tudo isso. - eu disse como se fosse óbvio. — Eu sei que eu não podia ter interferido, mas.. eu não podia deixar ela ir para um orfanato, você não viu como ela estava, você não viu o desespero dela. - eu disse e ele ficou me encarando. — E, eu sei que eu não gosto de crianças, mas.. por algum motivo, eu.. gostei dela. - eu sussurrei.
— Vamos ter que pegar o depoimento dela também, você sabe né?. - ele perguntou.
— Sei. - eu respondi.
Ele respirou fundo, e saiu da sala.
Eu sei de tudo isso, mas, é a minha vida, não foi ele que pegou a guarda, foi eu! E se ele tivesse visto como ela nervosa achando que iria parar em um orfanato, se ele tivesse visto o quanto ela estava chorando, se ele tivesse visto o quanto ela estava assustada..
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Serial Killer
Misteri / ThrillerNÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 🔞 CONTÉM: * Linguagem imprópria ✔️ * Violência ✔️ -------------------------- Quando um corpo de uma mulher morta, é encontrado pendurado, no principal museu de New York, a polícia entra em alerta, e começa uma busca...