Capítulo 19

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Nós já tínhamos acordado, tomado café, banho, e estávamos prontas.

— Pegou suas coisas?. - eu perguntei.

— Sim. - ela respondeu caminhando até mim, e segurando minha mão.

— Então, vamos. - eu disse.

A mãozinha pequena dela segurando a minha, me fez sorrir. Ela é tão adorável, e fica ainda mais fofa com esses cachinhos fofos.

— Quantos anos o Alex vai fazer?. - ela perguntou.

— Eu não sei, acho que vinte e sete, vinte oito. - respondi chamando o elevador que levava a garagem.

— A gente tem que fazer uma festa para ele. Ele comprou bolo no meu aniversário. - ela disse.

— Conversamos sobre a festa surpresa quando a gente chegar em casa, okay?. - eu perguntei.

— Tá bom. - ela disse.

Nós chegamos a garagem segundos depois, e ela estava lotada de carros.

— Cadê o seu?. - ela perguntou.

— Não sei. - eu disse apertando o botão e eu nem consegui ver ele piscar, só escutei o barulho. — Acho que vai ter alguma festa hoje por isso a garagem está cheia. - eu disse. — Vamos procurar. - eu disse.

— Natalie!.. - escutei uma voz cantarolar.

— Tem alguém te chamando. - Lucy disse e eu apertei sua mão.

— Natalie!.. - ele cantarolou de novo.

Eu reconheci a voz na mesma hora, era a mesma voz que falou comigo no celular. E eu senti um frio subir na minha barriga.

Saquei a arma, e soltei a mão da Lucy.

— Fica atrás de mim, e segura na minha calça. - eu disse antes de começar a caminhar lentamente.

— Ei Lucy, não precisa ter medo. - ele disse e escutei um barulho insuportável, aguniante.

Acho que ele passou algo em algum carro.

— Natalie, quem é?. - Lucy perguntou.

— Uma pessoa muito ruim, então, não saía de perto de mim. - eu disse.

— Natalie!.. - ele cantarolou novamente, fazendo meu coração disparar. — Sabe, eu não sei se percebeu mas alguém visitou você essa noite. E, eu acho que pegou as balas da sua arma. - ele disse e eu senti meu corpo congelar.

E congelou ainda mais quando eu apertei o gatilho na direção de onde a voz estava vindo, e não saiu bala.

Fechei os olhos, e respirei fundo tentando manter a calma.

— Esperava mais de você.  Como detetive deveria observar cada detalhe, e se tivesse observado bem, iria perceber que o seu notebook estava fora do lugar onde deixou, e que alguém havia pendurado suas roupas na cadeira. - ele disse e eu respirei fundo de novo.

— Natalie. - Lucy sussurrou.

Eu tinha outra arma no carro.

Mas se eu apertass o botão ele saberia para onde iríamos.

E eu não sei se ele está perto ou não do meu carro.

Aí meu Deus!

Que merda!

Serial KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora