Capítulo 8 - Segredos?

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"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia

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"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.''

Salmos 46.1

8 - Bella Hart - Segredos?

Estava tudo indo muito bem, até despertar, tendo a estranha sensação de estar sendo observada. Chego a pensar por alguns segundos no Philips, mas caio na realidade ao sentir uma respiração pesada sobre mim, me fazendo levantar de imediato assustada.

- Quem são vocês? O que querem comigo? - Pergunto tentando não me apavorar ao ver dois homens próximos a mim.

- Ah, é melhor você não saber. - Um diz dando risada, enquanto o outro acompanha, se aproximando e me encurralando contra a parede.

- Não façam nada comigo, por favor! - Imploro sem acreditar que aquele pesadelo estava acontecendo novamente.

- Quietinha! Nós decidimos o que fazemos com você. - Ele tenta me prender, mas consigo me esquivar.

Com raiva da minha atitude, os dois se aproximam irados, um me segura e o outro me ameaça com uma faca, enquanto choro compulsivamente, ansiando um milagre. O outro cara se afasta e diz ir buscar um carro. Estava bastante escuro, não conseguia ver nenhum dos rostos, muito menos alguém ou sinal de ajuda. O pavor toma conta de mim. Para onde vão me levar, Senhor?

- Me solta, me solta, nojento! - Em um ato impulsivo cuspo em seu rosto.

Na mesma hora, ele me joga com tudo no chão, fazendo com que eu bata a testa em alguma coisa, que ainda que tonta, ao meu ver parece uma pedra, vejo tudo rodar.

Meu desespero cresce ainda mais, tudo que menos podia acontecer comigo era desmaiar. O homem revoltado, está prestes a me apunhalar com a faca, rapidamente fecho os olhos, clamando a Deus por mais um livramento, então ouço um disparo.

Quando finalmente crio coragem para abrir os olhos, vejo o cara caído no chão, ensanguentado e gemendo de dor. Levo à mão a boca horrorizada com aquela cena e ao erguer meu olhar, vejo ninguém menos que Philips Stabler, com um olhar furioso e preocupado ao mesmo tempo.

O choro vem em seguida, demasiadamente.

- Philips, Philips! - Corro até ele e me encolho em seus braços, soluçando de tanto chorar.

- Ah, Bella. Está tudo bem, está tudo bem, estou aqui. - Ele me abraça com carinho e sinto que nada de ruim pode acontecer comigo se o tenho ao meu lado.

- Senti tanto medo, tanto medo! - Conto enquanto ele põe sua jaqueta sobre meus ombros.

- Eu sei! Vem, vou te levar para casa! - Ele deposita um beijo na minha testa e seguimos para o carro.

Fora o momento em que Philips telefonou para um colega de trabalho dando uma desculpa qualquer para que fossem atrás do sujeito baleado, o restante do trajeto foi feito em silêncio. Apesar de tudo, não me esqueci do fato que me motivou a ir embora, ainda estava muito abalada com tudo que aconteceu e desejava uma explicação.

Chegando à casa, Philips logo pede para que Lisa me ajude, enquanto ele e Marcos preparam algo para eu comer.

Tomo um banho bem quentinho, visto uma calça legging preta e uma blusa longa, soltinha, e desço para comer.

- Fizemos uma sopa para você! - Philips põe o prato sobre a mesa e puxa uma cadeira para me sentar.

- Obrigada! - Dou um meio riso.

Começo a comer e ele fica os primeiros minutos em silêncio apenas me encarando e só depois resolve se pronunciar.

- Bella, qual o motivo de você ter fugido? Não queria mais ficar perto de mim? - Ele questiona.

Espera, que pergunta é essa? Eu deveria fazê-la, não ele. Quem me evitou durante dias foi ele, não eu. - Me contenho para não dizer tudo que penso e realmente almejo.

- Não estava me sentindo bem aqui. - Dou de ombros sem olhar para ele. - Você também não estava bem com a minha presença...

- Quem te disse isso? - Ergue meu queixo fazendo com que eu olhe para ele.

- Você me evitou durante dias Philips, trancado naquele quarto e quando finalmente nos encontrávamos você mal falava comigo. - Digo sincera e triste, desviando o olhar em seguida.

- Desculpe, desculpe não foi de propósito. Eu amo sua companhia e senti sua falta durante esses dias. - Ele diz fitando-me profundamente.

- Não parece, você demostrou exatamente o contrário por meio das suas atitudes. -Arqueio a sobrancelhas e ele suspira frustrado.

- Vou te contar e te explicar tudo com calma amanhã. - Diz tranquilo.

- Sei! - Reviro os olhos sem disfarçar a indignação que sinto.

- Confia em mim Bella, tudo será esclarecido. - Ele segura uma de minhas mãos com carinho, me deixando nervosa com seu toque.

- Se você prefere assim, continue escondendo seus segredos. - Recolho minha mão, dou de ombros fingindo indiferença e subo para o quarto.

O clima ficou bastante pesado, antes de me deitar, caminho no corredor, disposta a ir ao banheiro e no caminho acabo esbarrando na bela parede forte à minha frente.

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Notas da autora: Eitaa que o negócio está tenso. Comentem o que estão achando do desenrolar da história e não se esqueçam de votar. Beijos! ❤

 Beijos! ❤

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