Capítulo 13 - Consequências de uma ameaça

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"Portanto, vamos em frente, na mesma direção que temos seguido até agora

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"Portanto, vamos em frente, na mesma direção que temos seguido até agora."
Filipenses 3.16


13 - Philips Stabler – Consequências de uma ameaça

— E a Isabella, como está? — Luís pergunta assim que entra em meu carro.

Ele já estava de volta ao trabalho, iria deixá-lo em casa.

— Está bem, bem melhor, obrigado! — Digo breve.

— Isso é ciúme, Philips? — Ele arqueia a sobrancelha enquanto ria da minha cara.

— Não é da sua conta! — Fito meus olhos no trânsito.

— Você está mesmo apaixonado. Eu disse que um dia isso iria acontecer, uma hora ou outra. — Ele aplaude convencido.

— Nunca pensei que fosse a... — Algo em minha garganta e em meu peito me impede de terminar.

— Nunca pensou que fosse amar, é isso?! — Ele me encara desafiador.

— Eu não posso dizer que sei com todas as letras o que é amar. Mas, se isso não é amor, eu não sei o que é! Não consigo imaginar minha vida sem ela, sem sua companhia, seu sorriso, seu jeito meigo e alegre de ser e principalmente sem seus beijos e abraços. Eu faria tudo por ela! Bella é tudo para mim!

— Caraca, isso foi, foi emocionante. — Ele aplaude na esportiva.

— Qual é idiota? Eu aqui abrindo meu coração e você de deboche. — Dou um soco em sua barriga de leve, enquanto paro no semáforo.

— Não estou debochando! O que você falou foi mesmo muito bonito e acho sim que você a ama! Seus olhos brilham só em pronunciar o nome dela, em todos esses anos, nunca vi isso acontecer. — Ele sorri satisfeito.

O deixo em frente sua casa e sigo caminho de volta para minha. Foi quando meu celular tocou e vi o nome do Rafa no visor. O que o Rafael quer comigo? Não nos damos bem e isso não é de hoje. Deus que me perdoe, mas tenho 90% de certeza que ele tem inveja de mim e do meu trabalho. Respiro fundo e atendo.

Alô!

— Alô Philips, precisamos conversar. Pode me encontrar no bar de sempre?

— Precisa ser hoje? Não podemos conversar amanhã? Estou à caminho de casa e morrendo de cansaço.

— Não! É urgente, garanto que não irá se arrepender. Aguardo! — Ele fala e desliga na minha cara antes mesmo que eu conteste outra vez.

Bufo impaciente e dirijo em direção ao bar. Estava morrendo de curiosidade em saber o que o Rafa queria. Só espero que não seja nenhuma idiotice, espero!

Estaciono o carro em frente ao bar e o vejo de longe. Respiro fundo e caminho até ele.

— Rafa, trabalhei o dia inteiro. Estou doido para ir para casa, seja rápido. — Digo objetivo.

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