QUERO AGRADECER O CARINHO, POR ACOMPANHAREM MAIS ESTE LIVRO.....DESCULPEM MINHAS DEMORAS, MAS COMO SABEM TODAS NÓS TEMOS VIDA FORA DO WATTPAD, E MUITAS DAS VEZES É COMPLICADO.
VOU PESQUISAR UM NOVO LIVRO BEM BACANA PRA POSTAR PRA VOCÊS.... E EM MUITO EM BREVE AVISO POR AQUI, PARA QUE POSSAM ADICIONAR NA BIBLIOTECA.....
GRATIDÃO.....É O QUE SINTO.
ATÉ BREVE!!!!
Cada um tem seu destino
Na manhã seguinte, ainda vestida com o pijama, Vanessa estava sentada no sofá da sala apartamento com uma caneca de chá entre as mãos.
Tinha o coração cruelmente despedaçado pela dor daquela separação e nada poderia ser dito ou feito para que tudo fosse amenizado.
Rosto vermelho, inchado de tanto chorar, olhava a fumaça que se esvaía da caneca e o seu pensamento estava vazio, cansado, sofrido demais para se concentrar em algo.
O espírito Ceres a observava e foi nesse momento que uma ponta de angústia a tocou.
Ceres lembrou-se do próprio filho, o pequeno Raphael, que havia desencarnado em seus braços naquele acidente.
Onde ele estaria?
De certo haveria uma espécie de céu, um lugar especial para crianças, na espiritualidade, pois ela nunca o viu.
Os sentimentos, as dores de Vanessa começaram a mexer com ela. Como amava o filho que se foi! Como gostaria de tê-lo consigo, abraçá-lo ali na espiritualidade.
Não conseguia deixar de observar Vanessa que, vestida por uma dor que adormentava o ânimo, igualava-se a ela naquele desgosto calmo, penalizante.
Não demorou muito e o espírito Ceres sentiu a presença de um vulto ao seu lado.
Ao olhar, viu um rapazinho cuja aparência estava daquela forma a fim de ela lembrar-se dele. Era um espírito familiar e Ceres o observava tentando se lembrar quem era. Pelo menos, por aqueles longos minutos não se lembrou.
Cabelos cacheados, aloirados, olhos bem claros e sorriso franco. Algo lhe pareceu conhecido.
Em segundos, uma emoção forte invadiu-lhe os sentimentos enquanto uma alegria, que imaginava jamais poder sentir novamente, brotou em seu coração.
- Raphael?! Meu filho?! É você?! – sorriu.
- Mamãe... – e estendeu-lhe os braços ternos, envolvendo-a com todo o carinho e amor.
Ceres, espírito sem instrução, cansado pelas manchas e artifícios que usou para manipular e fazer sofrer, como se o sofrimento dos outros lhe fosse
uma forma de prazer, entregou-se aos braços fraternos que a agasalharam por todo instante de choro e desespero.
Longos minutos...
- Meu filho... quase não o reconheci – disse afastando-se um pouco e tocando-lhe a face, querendo ter certeza para acreditar. – Por que só agora apareceu?
- Porque só agora pensou em mim com verdadeiro amor. A dor de Vanessa despertou sua sensibilidade. A dor, nossa ou dos outros, é o que muitas vezes nos ensina a amar, a fazer o que é certo.
- Quando morri fiquei revoltada. Perdi você! Separaram você de mim mesmo morrendo comigo. No começo, fiquei junto de seu pai, que não me esquecia, não parava de pensar em mim. Eu era jovem. Tinha uma vida e muita coisa para fazer, mas... Fui ceifada! Não sabia o que fazer na espiritualidade.
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SpiritualNão é história minha...estou postando para que possam ler ...impossível não se emocionar......Vanessa, jovem simples, criada em uma fazenda no interior de São Paulo, vem para a capital cursar Farmácia e Bioquímica na USP. Na faculdade, ela conhece L...