Nyashia- E quem conseguiu pra ti amiga? - Esperança me pergunta enquanto me visto para meu emprego novo.
Esperança é minha melhor amiga americana / Latina ela está na América mais tempo que eu desde os 15, hoje ela tem 25 anos e é linda de morrer com suas curvas volumosas e cabelos loiros é linda.
- Te disse amiga, fui fazer as compras do mês e uma senhora simpática falou com a outra que precisavam de uma auxiliar de cozinha e eu claro dei meus dados. - Respiro ao terminar de falar.
Esperança gargalha não acreditando, nem eu acredito na sorte que tive, desde que sai do Brasil não tive tanta sorte foi tombo atrás de tombo, mas tudo vale, junto dinheiro a muito tempo pra trazer minha mãe para cá, eu consegui meu green card com ajuda do meu amigo Miguel, não sei o que seria de mim sem ele e Esperança.
- Mas vamos se não me atraso no primeiro dia! - Saio com minha amiga do meu pequeno apartamento e tranco pedindo mentalmente a Deus que me ajude.
No lado de fora me despeço de Esp com um abraço e ando até o ponto do ônibus, vou pegar dois ônibus e sair as 06 todo dia, mas hoje chego a tarde.
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Que casona my god uma verdadeira mansão, mas é deles né. Toco a companhia do portão de entrada e um porteiro pegunta meu nome por um interruptor eu respondo e o portão se abre.
Ando até a casa e uma senhorinha me espera, a mesma do supermercado e sorrio em retribuição.
- Chegou bem Nya? - ela me pergunta, sua voz é bem calma e me transmite paz.
- Sim dona Mary!
- Vamos entrar menina.
A acompanho até a cozinha e ela me faz sentar a mesa, começa a falar dos meninos, como eles eram arteiros, da dona Gina sua patroa e como funciona a casa.
Uma mulher entra, bem uma mulher não uma garota que já não fui com a cara, ela parece antipática com seu ar superior, me mede com o olhar e eu retribuo na mesma maneira.
- Oi vozinha! - Ela beija dona Mary no rosto.
- Que maus modos Eliza, essa é Nya a nova contratada, Nya essa é minha neta Eliza ela me ajudava mais agora vai estudar por isso a contratamos.
- Olá! Que nome é esse Nya! - Ela fala irônica e eu sorrio.
- Africano... - Falo com o mesmo tom e ela que desdenhe que rodo a baiana aqui.
Dona Mery acaba com a falação segundo ela e manda Eliza me entregar um uniforme, eu pego e vou me trocar no banheiro da cozinha mesmo, saio e começo a ajudar dona Mary, Eliza fica sentada no celular, ô garotinha viu.
Né por nada não mas minha comida é ótima, eu adoro cozinhar me perco nos procedimentos e cozinho feliz.
Nem sei quanto tempo passou, até que noto uma mulher muito bonita de cabelos loiros entrar sentada numa cadeira de rodas ela é realmente linda, deve ter uns 50 anos, Eliza pula da cadeira guardando o celular, falsa!
- Mery e sua ajudante, que linda? - Sorrio, ela é tão simpática.
- Nya veio do céu dona Gina! - Ai amo essa mulher.
- Madrinha já fiz minha matrícula! - Eliza a metida, esse vai ser o nome dela.
A senhora se vira pra Eliza e sorrir com carinho, a mulher gosta dela e parece que é sua madrinha, por isso ela se acha eu em.
- Vou subir quando estiver pronto ponha mais um prato Nya, meu filho vem comer em casa hoje! - Ela volta a me olhar.
- Tudo bem senhora! - A respondo e ela sai.
- Ai meu pai vó, o Mateo vem almoçar eu mal vejo ele! - A doida beija Mery e sai, acho que pra casa.
As duas moram numa casa aos fundos que dona Mary disse, a senhora adora conversar já sei quase tudo da família, dona Gina tem quatro filhos Giovane de 20 anos mas estuda em Londres, Lucca de 25 que mora no centro da cidade e trabalha nas empresas da família, Antony de 28 mora aqui e também administra as empresas da família e por último Mateo de 32 anos o amor da Eliza pelo que percebi e CEO das empresas.
- Vamos menina acorda, que o menino Mateo ja já chega pra almoçar! - Acordo de meus devaneios e volto a meus afazeres.
Sigo para a luxuosa sala de jantar e arrumo a mesa para a refeição, depois de pronta noto como o lugar é, lindo de morrer a sala de jantar é anexa a sala de estar com seus lustres e quadros de pintores famosos, onde uma grande escada imponente leva até os quartos do andar de cima, mas ao lado tem um pequeno elevador para dona Gina.
Corro de volta pra cozinha e termino o almoço com dona Mery que vai colocar na mesa, a senhora volta visivelmente cansada dar até pena, ela senta numa cadeira e suspira.
- Nya menina, hoje você fica lá para auxilia-los, não estou muito bem, quem ficava era Eliza mas ligaram da faculdade e ela teve que sair correndo. - E puta da vida acho, perdeu a chance de ver seu amorzinho.
- Tá certo dona Mery! -Respondo e me dirijo a sala de jantar, me posiciono e aguardo.
A primeira a chegar é Dona Gina que se posiciona no seu lugar e me solta um sorriso, minutos depois um homem entra e é um dos mais altos que eu já vi, Ele deve ter uns 1,90 de altura, muito forte, cabelos loiros curtos e barba por fazer, mas seus olhos são os mais lindos, verdes, acho que encarei tempo de mais e baixo a cabeça.
- Olá mãe! - Ele senta próximo a ela e A beija no rosto.
Já não gostei, nem falou comigo, deve ser mais um daqueles riquinhos esnobes com o rei na barriga, que so porque tem dinheiro tem tudo, já trabalhei com alguns deles, ou as esposas tinham ciúmes de mim ou os maridos me assediavam.
- Filho que modos, essa é Nya a nova ajudante da Mary! - Dona Gina menciona meu nome e eu levanto a cabeça.
Olho para Mateo, sim Mateo e ele me olha, é tão impactante que não consigo explicar ele me avalia curioso, minhas pernas tremem, esse homem da medo mas não é isso que sinto agora.
- Desculpe, não notei pensei que fosse Eliza ... Nya? - Ele pergunta com sua voz rouca e grave.
- Nyashia é africano senhor! - Respondo e nossa minha voz sai tremida.
- Seja bem vinda Nya! - Ele sorrir e continua a me olhar, mas baixo a cabeça.
Os dois começam o almoço e tudo que eu quero é sair dali e tomar um ar, o que foi isso Deus, nunca me senti assim.
Votem e comentem meninas, bjos de luz!!!
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RomansaDançar sempre foi meu amor e motivação , mas números era minha paixão e como unir os dois? Sai do Brasil jovem em busca de um sonho dar uma vida melhor aos meus pais.... Até conhecer ele Mateo Çelik o italiano turco que roubou meu coração e nunca ma...