Dançar sempre foi meu amor e motivação , mas números era minha paixão e como unir os dois? Sai do Brasil jovem em busca de um sonho dar uma vida melhor aos meus pais.... Até conhecer ele Mateo Çelik o italiano turco que roubou meu coração e nunca ma...
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A 15 minutos Tony rir da minha cara, confesso que dei margens para isso, mas morro negando, eu só queria reparar um fodida mal entendido.
- Eu vivi para ver o grande Mateo Çelik ficar... deixa eu ver, de quatro por uma garota! - Ele cospe as palavras.
Eu preciso de um whisky, não comi quase nada hoje preocupado com as minhas desculpas para Nya.
- Eu não estou nada pela garota Antony... já disse que odeio o nome Çelik! - Faço ele mudar de assunto.
Mas eu odeio mesmo o sobrenome daquele homem, infelizmente ele estava nesse ramo antes mesmo que eu nascesse e é reconhecido, tive que continuar com o sobrenome, tivemos pra poder afasta-lo das nossas vidas.
- O odeio também... Mas porque Nya estava se demitindo? - Tony não vai esquecer mesmo.
- Porquê ela achava que eu era racista. - Noto o maxilar de Tony cerrar. - Foi um mal entendido na festa.
Agora ele que bebe uma dose do whisky mamãe odeia que bebemos logo cedo, mas é um mal dos homens da família.
- Nós não somos racistas Mateo, não temos preconceito! - Ele fala lembrando da sua própria história com uma certa mulçumana.
Ergo o copo e nós brindamos em homenagem a nosso passado fodida, ao menos uma coisa boa Salim fez, meus irmãos e por mais que tenhamos uma pequena diferença de idade, tentei fazer deles homens honestos.
O almoço transcorreu muito bem, mamãe estava feliz, só repetiu que queria o próximo com Lucca e Giovanna presente, ela e seus nomes italianos.
Espero bá fazer um chá pra mim é Tony, segundo ela andamos bebendo de mais e é verdade que mamãe não ouça.
- Bá conta como Mateo gostava de usar os vestidos da mamãe? - Ele gargalha esse puto.
A chaleira apita e me levanto pra ajudá-la e acabo queimando minha mão.
- Porra!- Grito e levo um tapa na cabeça da bá.
- Menino que boca, senta lá que eu cuido disso. -Me sento e mostro o dedo pra Tony que rir.
Elisa entra e ao nos ver o sorriso aumenta, essa menina é pior que Sabrinne, não desiste, o tanto de foras que eu já dei.
- Que bom que se resolveu o mal entendido com a Nya, ia pedir desculpas amanhã mas ela só vem segunda. - Ela senta próximo a mim.
Mas só noto a parte que Nya só vem na segunda, droga vou passar um final de semana sem vê-la, calma eu não quero, preciso lembrar disso.
Me despeço de bá e sei que Tony me segue, o que é? Ele quer ser minha babá agora só o que faltava.
- Tá me amando em Tony, não larga do meu pé! - Sorrio nostálgico, quando ele era criança era desse jeito.
Escuto o "Vai se foder Mateo" E gargalha com meu irmão, esse idiota.
- Eu vi sua cara quando a cobrinha falou, você vai aprontar irmão e eu vou junto. - Parecemos dois adolescentes precoces do que dois homens de negócios.
Saímos os dois em direção a garagem da casa e tentamos escolher o carro menos chamativo, ao longe o sol some é quase noite, minhas mãos suam na expectativa de ver Nya mais uma vez.
- Calma irmão! - Ele brinca.
- Dirige Tony e não enche! - Falo chateado.
- Ela é muito gata mesmo, tem uma beleza exótica, quando terminar posso ter minha vez? - Viro minha cabeça rápida pra ele com ódio nos olhos.
Ninguem toca em Nyashia muito menos eu, ela é boa de mais para pessoas fodidas como nós os Çelik.
- Calma Mateo eu tô brincando cara e lembra que eu tô dirigindo aqui ... não entendo você nós sempre dividimos! - Ele continua a encher meu saco.
- Sim já dividimos mas ela não Tony, ela não. - Falo encerrando o assunto.
Estamos quase chegando no seu bairro que é o endereço que ela deu no cadastro de dados que registro todos os meus funcionários.
Tony estaciona o carro um pouco afastado para não levantarmos suspeitas, a ansiedade me mata preciso ve-la.
Não demora muito e Nya chega com algumas sacolas na mão, uma outra moça a acompanha ela é bonita também, mas não ofusca a beleza de Nya, que negra linda mas o que me pega é seu sorriso encantador, jovial e inocente.
- Não baba Mateo, ela é gostosa. - tinha que ser o Tony pra estragar.
Fecho a cara pra ele e quando me viro pra olhar Nya, me mecho incomodado um cara forte, latino surge e encontra as duas, ele pega as sacolas da mão de Nya, abraça a amiga e em seguida abraça Nya.
Cerro meus punhos com raiva ele continua segura-la e os dois entram em um prédio meio antigo, a outra moça não entra.
- Eita! Parece que ela tem alguém. - Tony e seus momentos.
- Sério Sr obvio, ela me disse que não tinha ninguém. - Falo e quero acreditar.
- O ciúmes vai te matar em pequenas doses irmão! - Já disse que meu irmão é um porre.
Mas meus olhos não saem do prédio torcendo que aquele cara saia, sei que parece machismo pois ontem mesmo estava com Ornelas, mas Nya meche comigo de uma maneira que chega enlouquecer, ou eu não estaria aqui como um maldito perseguidor.
- Vou esperar! - Tony me olha como se eu tivesse enlouquecido.
Ele sorrir de lado, tira as mãos do volante e se deita no banco do carro, palhaço.
Horas e mais horas passando deve ser meia noite e nada daquele cara sair e minha vontade é subir e tirar ele de lá a força.
- Ah Mateo vamos embora, a garota deve tá lá fodendo e nós aqui. - Deve ser verdade, mas porque ela mentiu?
- Vamos. - Fecho meu rosto e Tony percebe meu mal humor.
O carro parte em alta velocidade mas meus pensamentos ficam naquele bairro, tento não imaginar outro homem a tocando, tento seu corpo, a possuindo, Porra que raiva.
Mal o carro para em casa eu desço, saio sem falar com Tony vou direto pro meu quarto me troco e sigo pra minha sala de treino.
Amo boxe ele me realxa, faço alguns aquecimento e sigo para o saco imagino o rosto daquele cara nele e esmurro várias vezes, sentindo o relaxamento próximo.
- Ah princesa você tem explicações a dar, ah se tem! - Soco o saco mais algumas vezes.
Eita que tem alguém com ciúmes. Lembrem -se votem por favor! Bjos da Bella.
