Notas da Autora
Voltei, luvs. Estava com saudades <3.
Como prometi nos comentários, acabei a revisão (palmas e palmas ~ não fiz mais do que obrigação né)
Adicionei algumas coisinhas também. Espero que gostem!!!Não esqueçam de comentar (aquece meu coração saber oq vocês pensam, então podem mandar ver nos comentários eim)
E quem quiser, deixe uma estrelinha.Nos vemos no próximo capítulo (Iee)
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Eu olhava meu reflexo no espelho com certa estranheza, linhas entre minhas sobrancelhas e total incredulidade. Não era todo dia - nunca, se eu quisesse ser tão sincero àquela hora do dia - que eu tinha a oportunidade de levar uma mordida de um vampiro e permanecer vivo para observar os pequenos furinhos quase cicatrizados bem onde meu ombro juntava-se com o pescoço manchando de pintinhas.
Era interessante não ter sangrado até a morte - sempre acontecia nos livros, eu sabia - e eu tinha a leve impressão de que tinha algo a ver com a saliva de Damon. Não que eu fosse reclamar.
Eu pensava em perguntar a ele sobre isso quando ouvi o toque do meu celular dentro do quarto. Sai do banheiro devagar, sabendo que deveria ser apenas Scott dizendo que já chegara na cidade.
Eu enviei mensagem para ele com o endereço, e só então me lembrei que todos do Pack estavam prestes a se depararem com vampiros. Vai ser um encontro emocionante, pensei.E por mais que eu tentasse me distrair com piadas em minha própria mente, o frio na barriga não passava. Eu estava muito ansioso, e com razão. Scott era racional, na maioria das vezes, mas eu sempre fui o cérebro do Pack e nada era certo.
Meu medo de que eles pudessem se matar era real, e conseguia prever as brigas quando eles vissem que eu estava associado a um deles. Não seria nada fácil, mas eu esperava que um inimigo em comum pudesse ajudar nas pequenas diferenças.Quando desci as escadas, Caroline e Stefan haviam empurrado os sofás da sala para mais perto da parede, abrindo o espaço no centro e adicionando mais poltronas para que todos pudessem sentar. Eu ouvia a voz de Tyler na cozinha, ele parecia estar falando com alguém no telefone.
Damon não estava em nenhum lugar a vista, e por um instante fiquei confuso, imaginando onde ele teria ido. Por alguns segundos, fiquei pensando se fizera o certo ao chama-los ali.
Para mim, era como se eu os estivesse forçando a passar por uma situação desagradável que ninguém queria.
Porque eu sabia que quando eles me viam, se lembravam das pessoas que perderam. Scott perdeu o primeiro grande amor, Lydia perdeu a melhor amiga e o namorado, Isaac perdera uma paixão. E cada vez que eles olhavam para mim, eu via a dor da lembrança.
Estar perto deles nos dias que se seguiram parecia uma tortura maior do que relembrar cada segundo em que passei sem ter controle do que minhas mãos faziam, apenas para acordar todos os dias sentindo-as manchadas com sangue. Podia sentir o cheiro, ouvir as respirações ofegantes de medo. Sentia a dor que alimentava o que um dia tinha sido meu corpo.Então, comecei a notar pequenos detalhes em mim. No jeito que eu conseguia ouvir um pouco mais do que semanas antes, ou a forma como um pequeno corte feito com papel havia sumido horas depois sem deixar vestígios.
Eu não estava bem, e decidi que era hora de dar um tempo. Eu precisava saber que não machucaria mais ninguém que eu amava ao estar perto deles sem saber o que estava acontecendo. Sentir medo era normal, um instinto humano para garantir a sobrevivência. Para mim? Medo do desconhecido era como ser lançado de um precipício direto para a boca de um vulcão. Não garantia minha sobrevivência, porque para mim, viver tudo que eu vivi não havia sido por ter um rosto bonito.
Deaton foi um grande aliado para mim. Ele me examinou em silêncio e não pediu nada em troca por me ajudar a adormecer o instinto sobrenatural que queria se apossar do meu corpo novamente. Nenhum de nós sabia o que as pequenas mudanças significavam, se elas aumentariam ou se tudo não passava de mais um truque de outra mente atormentada.
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O Garoto que Fugiu do Mundo - Fanfic Stamon
FanfictionStiles precisava de tempo para pensar, colocar sua mente e vida em ordem, ainda que isso significasse ir para outra cidade e deixar o Pack para trás. Enfrentar uma situação de quase-morte era difícil o suficiente, mas perceber que algo não estava ce...