–Deve ser tão bom poder realizar um sonho, Jade – disse o Perrie, suspirando.
–Depois você me conta como é. Vamos fazer isso agora ou trocar de roupa primeiro?
–Vamos acabar logo com isso – disse Perrie. – Depois você pode dar pulos de alegria no banheiro.
–Claro, enquanto você abraça o travesseiro.
–Não estamos indo a lugar algum assim.
–Certo. Como você disse... vamos acabar logo com isso.
Perrie se levantou um pouco. Jade se encolheu.
–Só... relaxe. Você parece tão tensa – pediu Perrie.
–Estou prestes a fazer a coisa mais constrangedora de toda a minha vida.
– É bom estar aqui para partilhar esse momento importante com você.
Perrie se ajoelhou, ficando de frente para Jade, que ainda estava um tanto escorada nos travesseiros.
O único som que Jade ouvia era das batidas do próprio coração. Perrie se aproximou, segurando-a pelos ombros e a trazendo para mais perto. A mão de Perrie era quente e persuasiva.
Seus narizes se encontraram primeiro, e o de Jade se franziu graciosa e automaticamente. Perrie se controlou para não o morder, uma vontade inesperada e idiota. Jade a olhava, as bochechas um tanto vermelhas. Perrie retribuiu o olhar, sentindo-a tensa.
Começou beijando seus lábios quase que sem querer, mas eles se entreabriram exatamente como Perrie havia imaginado que iriam. E então Perrie jogou pela janela aquela ideia bonitinha de fazer tudo devagar, e a beijou de verdade.
Jade não poderia nem de longe ter se preparado para aquilo, então fechou os olhos e mal se concentrou em beijá-la de volta.
Jade era doce de uma forma que Perrie desconhecia, antes que desse por si a tinha em seu colo.
Jade tinha as mãos em seus ombros, Perrie sequer sentiu quando as unhas de Jade se cravaram em sua pele; o que poderia esperar depois de deslizar a mão de sua cintura até a lateral dos seus seios?
Era óbvio que Jade não estava usando sutiã, e aquilo nunca antes havia seduzido tanto Perrie. Apenas tecido branco e macio a separava da pele de Jade, e foi absurdamente fácil encontrar o pequeno zíper em suas costas.
Interrompeu o beijo, parando no lugar ao ver aquele rosto lindo todo vermelho, os olhos castanhos se abrindo devagar. Aqueles segundos de contemplação, contudo, tiveram seu preço - Jade recompôs-se fácil demais, sentindo onde a mão de Perrie estava e se afastando.
Jade parecia quase assustada, e Perrie percebeu que não chegaria a lugar algum naquela noite. Sem paciência para ouvi-la dizer que havia ultrapassado os limites, quando Jade não havia feito esforço algum para impedi-la, balançou a cabeça e se levantou da cama.
– Perrie...
E não ajudava em nada o fato de Jade estar linda naquela cama, a saia do vestido branco espalhada pelo colchão aos seus pés. Perrie sentiu a própria respiração difícil, e perguntou-se como nunca a havia desejado antes.
– Eu vou tomar um banho - decidiu, lhe dando as costas. Precisava mais ficar sozinha do que qualquer outra coisa, ou então lhe daria um motivo de verdade para reclamar sobre limites.
[A/N: 🌚]
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Jade afundou-se nos travesseiros ao ouvir a porta do banheiro bater. Seu corpo ainda estava quente, e isso a assustava.
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The Experiment | JERRIE
Fiksi PenggemarUm milhão de dólares, esse era o valor do prêmio que a maior rede de cientistas do mundo estava oferecendo para duas pessoas que fossem escolhidas para fazer parte de um experimento social. Esse experimento se baseava em colocar duas pessoas de pers...