Perrie só percebeu que haviam chegado quando o condutor avisou através dos alto-falantes internos. Jade ainda dormia em seu ombro e ela se perguntou se aquela posição não era incômoda.
– Jade? – chamou baixinho, para não assustá-la.
Jade se mexeu, apertando os olhos, mas sem os abrir, Perrie passou um braço ao seu redor, se aproximando ainda mais dela.
– Jade? – repetiu, um pouco mais alto.
–Hum? – fez Jade, piscando os olhos até acordar, inocentemente desnorteada.
Era uma cena casual e ao mesmo tempo linda.
–Chegamos – respondeu Perrie, soltando-a e se levantando.
–Ah. E por que eu estava deitada em cima de você? – perguntou Jade, enquanto Perrie pegava as malas.
–Porque o trem fez uma curva e você quase caiu. Estragaria minha viagem à Paris ter que te levar para o hospital por conta de uma fratura craniana... sem falar que ia ser um saco para você.
–Certo – murmurou Jade. – Estou com um pouco de dor-de-cabeça, talvez da viagem.
–Se eu fosse má, diria algo como "bem-feito".
Jade rolou os olhos.
–Próxima parada? – perguntou Perrie, quando chegaram à estação.
–Roteiro? – chamou Jade, pegando a folhinha de seu bolso.
–Eu tinha esperanças de que você tivesse esquecido – confessou Perrie.
–Eu não correria esse risco.
"7º Passear pela cidade de mãos dadas, como um lindo casal que se preze tem que fazer"
–Melhor chamarmos um táxi e deixarmos as malas no hotel – decidiu Perrie.
Ficaram em silêncio por alguns minutos.
–São doze euros – disse o taxista, parando à porta do grandioso hotel.
–Certo. Estamos perto do centro da cidade? – perguntou Perrie, pagando-o.
–É só virar na próxima rua à esquerda. Precisa de ajuda com as malas?
–Não, obrigado – agradeceu Perrie, já abrindo a porta.
Jade fechou a porta no mesmo instante em que Perrie fechou o porta-malas e o táxi arrancou.
O porteiro veio recebê-las.
–Com licença, madame, posso ajudá-la? – perguntou com um grave sotaque, já pegando as malas.
–Por favor – respondeu Perrie. – Ainda vamos confirmar a reserva.
–Claro, madame. Remy? – chamou um lacaio, que o atendeu prontamente. Ordenou algumas coisas em um francês rápido e se afastou, deixando as malas com o lacaio.
–Esperarei aqui com as malas, madame – disse Remy, fazendo para Perrie um gesto até a recepção.
–Obrigado – agradeceu ela, indo conferir a reserva, Jade preferiu esperar.
•
–Oui, madame Camila foi muito seletiva – disse a recepcionista de sotaque afetado, folheando rapidamente um grosso caderno de anotações. – Quarto 33.
–Madame Camila é minha... madrinha de casamento e foi ela quem organizou essa viagem. Poderia me dizer o que quis dizer com "seletiva"? – perguntou Perrie, temerosa.
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The Experiment | JERRIE
FanfictionUm milhão de dólares, esse era o valor do prêmio que a maior rede de cientistas do mundo estava oferecendo para duas pessoas que fossem escolhidas para fazer parte de um experimento social. Esse experimento se baseava em colocar duas pessoas de pers...