The Experiment | JERRIE

Part 32

até a próxima semana, rs

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Jade rolou os olhos.

–Me dê isso – e Jade pegou a folhinha. - 7º ­ Fazer um coração na areia da praia de novo.

– Camila está ficando sem criatividade, não acha? – comentou Perrie.

–Melhor assim – opinou Jade.

Perrie riu, se levantando.

–Vamos logo.

Jade a seguiu, ela percebeu que os cabelos de Perrie pareciam perfeitamente macios, se lembrou da sensação de enroscar os dedos ali e estremeceu. Lá fora, o Sol brilhava intensamente.

–Que horas são? – perguntou Jade.

–Não sei. Talvez três ou quatro.

–Hum – fez Jade. – O tempo está passando rápido hoje.

Perrie sorriu, semicerrando os olhos contra o Sol.

–Isso é uma forma indireta de mostrar que gosta da minha companhia?

–Ei. Você disse isso para mim outro dia.

–E eu gosto da sua companhia – explicou Perrie com simplicidade.

Jade deu de ombros, desconfortável.

–E eu consigo sobreviver à sua.

Perrie riu.

–Você é péssima em inventar desculpas.

–Não sou não – defendeu-­se Jade, sem pensar.

–Ah, é? – perguntou Perrie, rindo.

–Argh, Perrie, poupe-me de você. Será que o coração que fizemos anteontem vai estar aqui ainda?

–Provavelmente não. Deve ter ventado, chovido... não sei. Podem ter pisado em cima dele.

–Ai, que horror.

Perrie riu.

–Vem. Vamos fazer um aqui ou melhor, você vai!

Perrie pegou um pauzinho e estendeu para Jade que rolou os olhos.

–Você ainda não aprendeu a fazer um coração?

–Não – retrucou Perrie. – Por favor, venerada mestra, mostre-me.

Jade ameaçou bater em Perrie com o pauzinho; Perrie riu. Num gesto lento e preciso, calculado, Jade desenhou um coração. Perfeito.

–Está vendo? minhas críticas são construtivas. Esse aqui não ficou com um lado maior que o outro – comentou Perrie.

–Cale a boca. Escreva seu nome.

Perrie o fez, sorrindo.

–Essa é uma coisa tão idiota para se fazer – comentou Jade, escrevendo o próprio nome embaixo do de Perrie.

–Por quê? – perguntou Perrie, se sentando na areia.

–Aah... talvez porque a areia é algo muito fácil de se desfazer – disse Jade, se sentando à esquerda de Perrie e abraçando os próprios joelhos.

–Então, tudo bem escrever o nome em uma árvore, porque ela é sólida e firme, o que significa confiança e segurança – disse Perrie, compreendendo o que Jade queria dizer.

–Exatamente. Já a areia, qualquer ventinho desfaz.

–E é muito mais fácil escrever o nome na areia.

–Sim. Na árvore, é preciso escolher o lugar certo, onde a madeira se permite ser cortada. É preciso ter uma faca, ou um canivete.

–A não ser que se tenha unhas compridas demais – sugeriu Perrie, fazendo Jade rir.

–É, a não ser que se tenha unhas compridas demais – suspirou Jade.

O Sol estava brilhando, não havia nenhuma nuvem no céu e soprava uma brisa marítima deliciosa. Jade mordeu o lábio.

–Não parece o cenário perfeito? – Jade se perguntou no que Perrie estava pensando.

–Sim. O tipo de lugar que se vê nos filmes, quando os protagonistas estão se beijando.

–Isso foi uma indireta? – perguntou Jade, rindo.

Perrie riu também, passando o braço ao redor dos ombros dela. Jade enrijeceu.

–Só vou te abraçar – disse Perrie, tranquilizando-­a.

– O próximo item é caminhar, podemos ficar alguns minutos aqui.

Jade suspirou.

–Só por que o cenário está perfeito.

–Continue dizendo isso para si mesma.

Jade rolou os olhos, rindo, mas repousou o rosto no ombro de Perrie, com a mão livre, Perrie pegou a mão direita de Jade e a passou ao redor da própria cintura. Jade parecia hesitante, mas Perrie logo sentiu-­a relaxar, Perrie inspirou o perfume suave do cabelo de Jade, fechando os olhos. Era aquela sensação perfeita, de que havia só elas no mundo, de que Jade ficaria ali com Perrie para sempre... de que as duas se completavam perfeitamente. Perrie quase cedeu ao impulso de dizer isso a Jade, mas se lembrou de que havia prometido a si mesma ir mais devagar.

Contentou-se, então, em sorrir para si mesma e abraçá-­la mais forte. Porque, naquele momento, Perrie sentia que o tempo parara.

Eram só Perrie e Jade. E nada poderia ser mais certo.