Capítulo 14.

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É muito importante que vocês comentem e deixem as suas opiniões. Eu espero que estejam gostando da fanfic. Boa leitura!

KJ POV

"Nathalie, esse é o nome dela. Nós conversamos faz um tempo e ela é muito, muito, muito linda." Eu estava olhando a foto de perfil dela e mostrando para Cole.

"Ela é realmente muito bonita, mas Kj, agora você namora. Mesmo que seja um namoro midiático, você é comprometido."

"Quem liga pra isso?" Cole começou a rir.

"Acho que a Marlene, ou talvez o Roberto. E claro... a Camila."

"E você acha que eu ligo pra algum deles? Essa menina é uma das mais lindas que já vi e eu não vou poder ficar com ela? Eu conheci ela antes desse contrato."

"Kj, presta atenção no que você faz."

"Você acha que a Camila vai ficar sem namorar ninguém? Qual é, Cole! Nós só precisamos ficar com outras pessoas escondido, entendeu?"

"Eu já disse o quão ridículo isso é?" Eu dei risada.

Terça feira de noite, depois de um jantar e o namorado romântico indo levar a princesa para casa. Não que fosse ruim pra minha imagem, namorar a Camila era o sonho de muitos caras, mas eu não queria namorar. E a questão principal era: eu não namorava ela, eu fingia namorar.

Desde que a fã subiu no carro dela, eu estou sendo o motorista particular dela. Isso não estava no contrato e também estava me irritando. Ela escutava a playlist dela toda feliz, enquanto eu dirigia e achava aquilo ridículo, mas as vezes achava engraçado o jeito como ela dançava, totalmente sem ritmo.

O celular dela começou a tocar, mas ela não percebeu porque estava cantando de olhos fechados.

"Camila, seu celular tá tocando." Ela pegou o celular e atendeu.

"A... Alô?" Ela tinha gaguejou para atender. "Quem é?" Perguntou, mas não pareceu escutá-lo.

Ela ficou em silêncio pelo o que pareceu uma eternidade, tentando abrir a boca para falar, mas a pessoa não dava espaço. Acabei passando por um sinal vermelho, completamente louco com aquela ligação. Ela tirou o aparelho do ouvido e me encarou.

"Quem é?" Eu perguntei novamente.

"É... É meu pai" Ela me respondeu com cara de pânico. "Ele quer falar com você."

Ela estava segurando o telefone tentando abafar qualquer som externo, mas suas mãos tremiam. Eu não estava acostumado a lidar com pais de namoradas, especificamente quando tudo era uma farsa.

Eu sempre pulava fora de relacionamentos pouco tempo antes de precisar ser obrigado a conhecer a família de qualquer garota, então a primeira foi que fiz foi me paralisar, em pânico. Ela mexeu o telefone na minha frente.

"Atende logo." Ela sussurrou, quase inaudível.

Eu neguei com a cabeça.

"Fala que eu to dirigindo." Eu disse, mas para minha surpresa, ouvi uma voz grave e masculina sair do aparelho, alto demais no silêncio absoluto.

"Eu não ligo se ele está dirigindo, é pra isso que serve o viva voz!" o pai de Camila logo disse e a garota quase jogou o celular no teto.

"Não..." Eu disse baixo, vendo ela movimentar o dedo para colocar o aparelho no viva voz. A garota tampou o rosto com as mãos e apertou os olhos.

"Pode falar, pai. Ele está ouvindo."

Estávamos no estacionamento do meu prédio. Depois de alguns minutos e de alguns gritos do pai dela, ele desligou o celular e eu pude finalmente respirar. Camila estava quase chorando.

"NÃO VOU." Bati a porta do carro e sai pelo estacionamento do prédio, enquanto ela andava atrás de mim.

"COMO VOCÊ NÃO VAI?" Ela gritou, tentando correr atrás de mim. "Ele não deu nenhuma alternativa!"

"Ele é SEU pai, se vira!" Eu retruquei, entrando no elevador, logo em seguida ela entrou também.

"Ele virá pra cá e vai ser pior!" Ela respondeu, com o rosto vermelho e uma expressão estranha.

"Se ele virá de qualquer jeito, deixa vir! Pelo menos eu não tenho que me enfiar no meio do mato pra lidar com surto de pai de ninguém." Eu disse, sem olhá-la.

"Ele não vai surtar! Ele só quer falar com você... Ele vai chamar toda a minha família, vai ser legal." Ela dizia da forma mais simpática que conseguia, o que para era realmente estranho. Eu a encarei.

"E você acha que eu gosto desses jantares em família?"

Aproximei meu rosto do dela, quase encostando os nossos narizes.

"Eu não vou e não adianta bancar a boazinha agora, porque você não vai me convencer." Eu disse segurando ao máximo o contato visual, e tomei um susto quando o elevador parou. Sai andando do elevador e ela andou atrás de mim.

"Escuta aqui, criancinha mimada." Ela olhava nos meus olhos. "Quando os produtores inventaram esse plano, você sabia que meu pai iria querer te conhecer. Você sabe que ele conhece todos os meus namorados. E você vai lidar com o meu pai, nem que eu precise te bater pra isso." Ela disse, nervosa, e eu dei risada.

"O mundo não gira em torno de você. Vamos terminar logo com tudo isso. Eu não aguento mais. Tenho pena de quem um dia namorou uma garota tão chata e mimada como você."

Recebi um tapa no rosto. Ficamos mais trinta segundos imóveis, até ela puxar a mão e pegar a chave do carro.

"Ei, pra onde você vai com o meu carro?"

"Pra casa, já que um certo idiota não me deixou lá." Ela sorriu, irônica. "E porque se eu escutar sua voz mais trinta segundos, vou acabar surtando."

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