love or hate? | kjmila

Capítulo 6.

Só vou postar um novo capítulo se esse aqui tiver trinta comentários ou mais. Boa leitura!

Camila POV

Pode parecer estranho, mas passei mais de uma hora com o Kj e não brigamos, na verdade nós conversamos sobre coisas que eu nunca imaginei e uma delas foi: padrões de beleza.

Eu nunca imaginei que um cara como o Kj soubesse tanto sobre isso, que entendia mulheres que tinham a auto-estima baixa e que acha que as mulheres gordas são lindas e devem se amar do jeito que são.

Na verdade, a maioria dos caras que me relacionei eram bem fúteis. Nunca namorei uma pessoa que não fosse famosa e muitas vezes era chamada de "a garota do marketing", mas a verdade é que nunca fui completamente feliz em um relacionamento.

Mas, naquele momento, comendo um hot dog com o Kj, eu era a Camila. Sem maquiagem, sem ligar se a minha boca estava suja de ketchup, sem me importar se eu estava feia nas fotos que tiraram. Eu realmente não me importei.

Agora estávamos voltando para o carro e conversando.

"Kj, você já se apaixonou?"

"Depende do que você entende por paixão."

"Como assim?"

"Paixão não é amor. Paixão é quando você acha uma pessoa legal e não vê os defeitos dela. É como o meu crush pela Megan Fox, eu sou apaixonado por ela, ela é linda mas eu não sei nada sobre ela... Eu não a conheço."

"E?"

"E quando você percebe o que a pessoa é, ou você se apaixona mais ainda ou você deixa de gostar. Agora o amor..." Ele riu. "O amor é diferente. Amor é quando você ama uma pessoa e mesmo com os defeitos dela, você não deixa de amar."

"Não sabia que você sabia tanto sobre o amor. Mas você não respondeu minha pergunta. Você já se apaixonou?"

"Não." Ele ficou quieto.

Ficamos dez minutos andando e sem falar nada. Nem parecíamos os mesmos de alguns minutos atrás. Se algum paparazzi nos flagrou, ele percebeu que o Kj não estava bem ou que havíamos nos desentendido.

Entramos no carro em silêncio. Eu estava me sentindo mal. Será que eu havia falado algo que o magoou? Antes dele começar a andar com o carro, eu peguei em sua mão.

"Eu falei alguma coisa? Você parece estranho e eu queria dizer que fazia muito, muito tempo mesmo que eu não me sentia tão bem comigo mesma como me senti hoje."

Ele sorriu e me olhou.

"Não se acostuma não, Camilinha." Nós sorrimos juntos. "Isso é só fingimento." Ele sussurrou.