BLANK. ▪f i n a l▪

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A história é dividida entre uma narração e os pensamentos de Dylan. Frases marcadas com 《》 expressam os pensamentos do rapaz.
Frases com ~ expressam o pensamento de Liz.*

- Você gosta dela né?


- Ela se tornou uma boa amiga.


- Dylan. Você sabe que não estou me referindo a isso. Você não a vê como amiga, você a vê como mulher.


- Ela é tão linda... Não consigo me aproximar, não com tudo o que vem acontecido.


- Linda... Liz é como uma filha para mim. Cuidado que se macucar ela de alguma forma, isso da cadeia. E para mim.


- Charles. Eu não faria nada para magoa-la. Ou algo que te mandasse pra cadeia...


- Espera até ano que vem, então.

Os dois riam, jogavam conversa fora.

Ficaram ali por um bom tempo até perceberem que ja era quase o horário do jantar que Liz estava preparando. Rapidamente, eles foram se arrumar.

- Meus garotos são tão pontuais...

Sorrisos.

- Sentem se que ja vou servi-los.


- Parece que você não herdou os dotes culinários de sua mãe. Esse pato está com uma cara ótima.


- Tio Charles, eu diria que isso é o peito, não a cara. - Elizabeth deu um sorriso malicioso.


- O senso de humor foi com certeza herdado de mim.


- Só estou feliz por hoje. Por estar tudo em paz, tudo está acontecendo devido o planejado. - Com fulgor, ela saboreava a carne preparada..

- Liz, o pato está ótimo.


- Obrigada, Dylan.

Sorrisos.

Barulhos vindos da parte de trás da casa.

- Vocês ouviram algo? - Charles se assustou e ficou em posição de alerta.


- Sim, tio. - A garota parecia despreocupada.


- Acho que veio do fundo.


- Dylan... Não vamos nos preocupar. Por favor. Não hoje. Tudo estava tão bem até agora. Pedi para Mark reforçar a polícia, ninguém que não foi convidado está presente aqui. Se me dão licença, vou comer o pato que eu mesma preparei.

Pouco a pouco eles se sentem fracos.


Sonolentos.

Todos adormecem.

Acordam em uma sala não tão grande, não tão pequena.

Uma sala de paredes brancas.
Um lugar desconhecido.

O corpo de Mark ao chão, completamente ensanguentado e faltando pedaços.

Dylan e Charles estavam ambos com os pés e mãos amarrados. No chão.

Liz parecia desacordada e estava numa cadeira a frente, e a seu lado, Zack.

Sem entender o que estava diante de seus olhos, Dylan acorda lentamente. Sem antes estar completamente acordado, Charles desperta.

- Bom dia, flores do dia.


- Zack. O que é isso?


- Só uma brincadeirinha Dylan.


- Seu desgraçado. O que fez com a minha sobrinha?


- Eu? Não sou eu quem vai fazer.


- Eu vou te matar!


- E sentir culpado pelo resto da vida? Dylan, você é tão amador. Mas vamos ao propósito para vocês estarem aqui hoje. Somos 4 vivos nessa sala, agora. Apenas 2 sobreviverão. A escolha é sua.

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