Eres mio! (todo el puto del mundo x Geno)

Próximo turno. Quem é BlueBerry?

Introdução do harém

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As primeiras aulas foram tão triviais quanto qualquer aula de primeiro dia poderia ser. Bem, talvez nem tanto já que o professor passou uma produção de texto.
Tipo, produçãode texto? Para uma turma que todos estavam entre 16 e 18 anos? Será que ele esqueceu do 1 na frente?

De todo modo, ficar no fundo não foi exatamente a tranquilidade que esperava, porque era onde a porção de piranhas (aparentemente nenhuma escola escapa) se juntava para fofocar. E já que ninguém com mais de 11 anos precisaria de mais de dois minutos para terminar aquela produção, ficou escutando.
Ninguém é de ferro.

"Mas mona, tu não viu o negão que entrou?! Eu tacava fogo na raíz e comia pra dar uma impressionada!"

Definitivamente ninguém é de ferro.

"Mas eu não tô confiante. Se atirar pra todo lado como todo o resto, o mais provável é que caia no BlueBerry..."

Quem é BlueBerry?

"Mas o BlueBerry não atira pra nenhum lado! Se bem que é verdade que geral atira ou já atirou nele..."

"Eu DUVIDO que algum novato lhe resista ao charme."

Sinal tocou, podia sair do meio do gado.

-- Ah, finalmente, lindo. -- ouviu uma voz fina mas masculina atrás de si, e uma mão em seu braço -- Senti sua falta mais cedo.

Mas que porra é essa?

Se virou bruscamente, livrando a mão e vendo quem tinha aleatoriamente o agarrado e chamado de lindo.

O garoto de alguma forma era mais baixo do que si, tinha cabelo loiro platinado e um rosto maduro e ao mesmo tempo inocente e usava uma blusa azul acinzentada com jeans e um lenço azul celeste no pescoço, os olhos eram grandes e azuis, e o fitavam com confusão antes de finalmente uma cara que beirava choro.

-- Aah, desculpa! Eu pensei que era meu amigo. -- o garoto disse agitando as mãos; não podia mentir, aquilo era fofo demais pro bem dele -- Eu sinto muito, não quis te agarrar!

-- Ei, ei, tá tudo bem. -- em circunstâncias normais daria uma bronca sobre agarrar desconhecidos? Sim, mas não queria entristecer ainda mais aquela carinha de bebê -- Só não faça de novo, ok?

-- Ok. -- o garoto murmurou rapidamente trocando a expressão por uma de alegria -- Perdão pelo engano...?

-- Geno.

-- Ok, Geno!... Não se importe que eu pergunte, mas tem algum parente chamado Fatal?
A expressão do garoto agora era de atenção, mas por algum motivo parecia ter um "tcham" a mais.

-- Er, que eu saiba não.

-- Ok, obrigado de qualquer forma! -- quão rápido as expressões dele mudavam -- Oh, que rude! Sou BlueBerry!
Agora eu sei do que as peixas de água doce e rasa falavam.
-- Agora eu preciso ir, espero nos encontramos de novo.

Ele foi embora sem esperar resposta, mas tacou um beijo para trás.

Que coisa aleatória.