Mesmo que a morte se perpetue nada separa o amor verdadeiro, e almas destinadas a ficar juntas não podem ser separadas.
Livro II da série sob a pele do lobo
Iniciado 06/03/2019
Acordo sentindo um peso sobre minha cintura(isso não me parece estranho), remexo e ouço um suspiro atrás de mim, forço minha mente e lembro(ah, estou no quarto de Martinón).
Dou um pulo aí perceber a situação(eu dormi a noite inteira aqui) será que meus pais nos viram nessa situação? Espero que não, Martinón abre os olhos e me encara durante alguns segundos.
Martinón-bom dia. Diz dando um largo sorriso e se espreguiçando.
Eu-ah, bom. Sorrio de volta e passo as mãos pelos meus cabelos desgrenhados.
Martinón levanta e me abraça por trás, ele beija minha nuca e isso me faz suspirar, quando ficamos tão íntimos? Isso é normal? Isso está longe de parecer normal.
Martinón-queria ficar o dia todo assim, mas tenho que trabalhar. Ele diz com desânimo(e particularmente sinto o mesmo).
Eu-tenho que me arrumar também. Digo e ele franse o cenho.-minhas aulas voltamos hoje.
Martinón-que tal se nós dois desistimos de tudo e ficarmos na cama. Ele fala sedutoramente e eu quase caio em seu encanto(quase).
Eu-foi mal grandão, mas eu tenho que ir.
Martinón-sei. Ele diz e fecha a cara.
Eu-não me venha com essa. Digo olhando em seus olhos.
Martinón-odeio os tempos modernos. Ele diz ranzinza e isso me faz rir.
Eu-isso não importa, agora vá se arrumar pois eu também irei. Digo lhe dando um rápido beijo na bochecha.
Martinón-minha boca é um pouco para o lado. Ele aponta.
Eu-Eu sei agora vá. Me viro e saio correndo do seu quarto(Eu sei que ele iria me beijar de surpresa).
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Coloco uma roupa legal e me maquio para parecer menos morta(afinal eu tenho certeza que andarei igual uma mendiga durante todo o resto do ano). Termino de me arrumar e desço para a cozinha para tomar café.
Vejo apenas Martinón na cozinha, ele está sentado e toma café enquanto mexe no notebook. Pego pão e passo manteiga(pão com manteiga é vida), coloco uma grande xícara de café e começo a beber enquanto mexo no celular.
Martinón- que horas suas aulas terminam?. Ele pergunta tirando os olhos do notebook e me encarando(seu olhar é questionador e isso me incomoda).
Eu-bem, eu não sei. Dou de ombros.-hoje é o primeiro dia.
Martinón-e você está em qual período de enfermagem?.
Eu-estou entrando no quinto, mas como você sabe que eu curso enfermagem?.
Martinón-você sempre gostou de ajudar os outros, então chutei. Ele sorri ladino(mas tem mais coisa ai que eu sei).
Eu-ok. Digo comendo meu pão e ignorando seus olhares direcionados a mim.
Tomo meu café e subo para escovar os dentes, Martinón fizera o mesmo. Após pegar minha mochila e coisas essenciais desço para poder ir embora e ouço quando ele me chama.
Martinón-espera. Ele diz atrás de mim-eu irei te levar.
Eu-então irei esperar. Me viro e saio.
Sento-me no sofá e espero pacientemente(mentira), começo a conversar com Mary que está animadíssima para voltar a faculdade(sei para o que é), de repente sinto um desconforto e ouço uma respiração de atrás de mim.
Eu-AIII... Quer me matar do coração?. Digo colocando a mão sobre o peito.
Martinón-minhas intenções são outras. Ele diz baixinho em meu ouvido e eu me arrepio(corpo traidor).
Eu-vamos estamos atrasados. Digo levantando e ele sorri(safado).
Martinón continua sorrindo como um idiota enquanto saímos, entramos no carro e ele dirige até minha faculdade. Martinón parece tenso de acordo com que chegamos mais próximos do meu destino.
Martinon-quando sair me mande uma mensagem. Ele diz apertando o volante enquanto para proximo da entrada da faculdade.
Eu-se eu lembrar. Digo e ele estreita os olhos.-tá tá, se é tão importante assim.
Martinón-é, infelizmente não poderei te buscar hoje, mas precisar de algo é só me ligar. Eu assinto.
Eu-até mais tarde.
Tento beijar sua bochecha mas ele vira o rosto e acabamos por nos beijar, ele me aperta e eu ofego sentindo meu corpo aquecer(céus, estou virando uma safada). Nos afastamos e nos encarando por longos segundos.
Desvio o olhar e vejo uma velhinha pelo vidro e ela está com a mão no peito e parece horrorizada(estou com vergonha). Martinón gargalha e e da mais um selinho, abro a porta do carro e saio.
Ele acena e vai embora, fico igual uma retardada o vendo ir e mal ouço Mary me chamando.
Mary-terra para Emily. Ela estala os dedos em meu rosto.
Eu-aah, vamos indo. Digo me virando.
Mary-aí vamos, to doida para ver os novos professores. Ela sorri e bate palminhas.
Eu-sei, você quer ver é outra pessoa hahaha. Mary bate em meu ombro e eu gargalho, esse ano começou muito diferente.
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Continua...
Martinón ciumento, Emily lerda como uma porta(o que esperar mais?) kkkk kkkk tem certas atitudes do Martinón que são mal pensadas então não o critiquem, ele está apenas louca e possessivamente apaixonado😘😘
