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Sinto meu corpo ser colocado sobre algo macio, meus soluços são os únicos sons no ambiente, abro os olhos e percebo que estamos na sala de Martinón.
Martinón-oque aconteceu? você está bem?. Ele pergunta visivelmente preocupado e irritado.-ela te machucou?
Eu-e..ela tentou me matar. Digo gaguejando e vejo ele mudar suas feições para ódio, muito ódio.
Martinón-ELA OQUE?. Ele pergunta/grita e respira profundamente.
Eu-ela entrou no quarto e falou coisas ruins, eu retruquei e ela puxou meus cabelos. Ele seca minha lagrimas que não sessam.-ela puxou meus cabelos e me xingou, eu xinguei de volta e ela tentou me estrangular.
Soluço colocando minha mão no lugar, foi muito e com certeza ficará roxo mais tarde.
Martinón-eu vou mata la. Ele diz levantando rapidamente.
Eu-não vai. Murmuro.-não quero ficar só.
Martinón-eu não vou. Ele para por um momento.-mas tenho que ligar para a policia.
Eu-ok. Digo ainda encolhida no sofá.
Martinón disca o número e anda de um lado pra outro, então fala com a telefonista e conta tudo, ele tenta parecer calmo, mas eu vejo que está proximo de explodir.
Ele desliga o telefone e me olha, ainda visivelmente irritado, mas ainda assim afetivo. Ouço um bater na porta, Mary visivelmente abatida entra na sala acompanhada de Henrique, que está irritado.
Mary-como você tá?. Ela pergunta me abraçando.
Eu-eu não sei. Murmuro.-estou mais preocupada com os bebês.
Martinón-SENTE ALGUMA DOR?. Ele grita de forma desesperada e eu nego.
Eu-não, mas temo que esse estresse faça mal pra eles. Digo fazendo o melhor para me manter calma e assim não afetar os meus pequenos.
Mary-eu deveria ter matado aquela puta. Ela fecha o punho e vejo sangue em sua mão.
Eu-você se machucou?.
Mary-não. Ela diz plena.-é sangue daquela imunda, consegui quebrar aquele nariz plastico dela.
Eu-obrigada, se não fosse você... Ela me interrompe.
Mary-nem continue, eu não quero nem pensar nisso. Ela diz com olhar triste, me arrepio só de cogitar a ideia.
Martinón pede para Henrique cuidar para quando os policiais chegarem virem nos ver aqui, passo algum tempo com Mary, ela ligou para Eric vir aqui e disse alguns detalhes pelo telefone.
Logo ele chegou, e ficamos todos juntos aqui, seus olhares de pena e raiva foram presentes em todos os momentos desde então.
Sinto meu peito apertar, meus pais, eles sequer vieram me ver.
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Pov Martinón
Ver minha pequena tremer de medo me faz ferver em ódio, minha vontade é ir na sala onde aquela maldita está e quebrar aquele pescoço fino.
E pensar que ela poderia ter matado Emily, sinto um arrepio percorrer todo o meu corpo e meu sangue gelar, tento controlar minha raiva e permanecer ao lado da minha mulher. Ela nem deve ter percebido, mas não parou de tremer por momento algum, ela provavelmente está em choque e só consegue pensar nos nossos filhos.
Cuido para que a maldita fique isolada em uma sala até a chegada da polícia, peço a Henry para me avisar quando a policia chegar e fico com Emily até o momento.
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Os policiais chegaram e levaram a maldita para a delegacia, eles falaram comigo e pediram para falar com Emily e Mary. Eles pediram para que nós fossemos até a delegacia para registrar o B.O.
Emily contou todo o acontecido e eles disseram que é algo bem mais grave dados os fatos, pediram as gravações, porém o hospital ainda não liberou e precisamos esperar, o delegado esteve aqui e disse que a maldita pode ser presa por tentativa de homicídio com agravante por Emily estar gravida.
Levarei Emily até a delegacia para formalizar tudo e fazer corpo de delito, ela está muito abatida e provavelmtente ficará traumatizada com o ocorrido, oque me faz sentir ódio ainda maior daquela maldita.
Passar por tudo isso de uma vez e ainda ter que ir na delegacia prestar depoimentos? Isso vai muito além de estressante, minha pequena não merecia passar por isso.
Por que eu não estava lá? Se eu tivesse cuidado melhor dela nada disso teria acontecido, eu sou um inútil.
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Continua...
Gente desculpa se tem algo errado,eu não entendo muito sobre processo penal e essas coisas, tadinha da Emily gente ela não merecia isso.
Bjoos😚😚😚
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Meu Médico Possessivo
RomanceMesmo que a morte se perpetue nada separa o amor verdadeiro, e almas destinadas a ficar juntas não podem ser separadas. Livro II da série sob a pele do lobo Iniciado 06/03/2019