HERDEIRO DE UM DEVANEIO SILENCIOSO

NADA DURA PARA SEMPRE

(Introdução).
Às vezes eu ando por aí sozinho, irrigando o solo com as minhas lágrimas
Eu garanto que fiz tudo certo, mas as vezes o tempo parece querer me ver no chão
As sombras escuras não saem da minha mente, acabo de notar que eu sou fraco.
Mais como as estações, nada dura para sempre.

(Verso 1).
Todos os dias uma nova frustração
Todos dias eu acordo e olho para o relógio, as horas passam devagar
Acordando de um tormento infinito
Cada segundo se torna um segundo de dor
Sem você ao meu lado
O que eu sinto é apenas um coração quebrado, e uma melancolia sem fim.

Eu ando pelos corredores escuros e pelas luzes de néon
Eu me escondo atrás de um simples sorriso, por favor, não me tire desse meu mundo de solidão
Me deixe sozinho aqui nas trevas, eu quero me perder em convulsões e em pílulas brancas
Mas assim como as estações, eu espero que nada dure para sempre.

(Refrão).
Eu oro para que os meus sofrimentos não durem para sempre
As sombras escuras assombram meus pensamentos
Reminiscências sempre chegam
Meus pensamentos suicidas estão em ascensão
Eu peço a Deus que cure as cicatrizes na minha mente
Mas assim como as estações, eu espero que nada dure para sempre

(Ponte).
Bem-vindo ao meu teatro suicida.

(Verso 2).
Eu ando pelos corredores escuros e pelas luzes de néon
Eu luto contra a insanidade dentro de mim
Os comprimidos brancos estão fora da validade, esse é meu estado de espírito
Me deixe sozinho aqui nas trevas, eu quero me perder em convulsões e em pílulas brancas
Mas assim como as estações, eu espero que nada dure para sempre.

(Refrão).
Eu oro para que os meus sofrimentos não durem para sempre
As sombras escuras assombram meus pensamentos
Reminiscências sempre chegam
Meus pensamentos suicidas estão em ascensão
Eu peço a Deus que cure as cicatrizes na minha mente
Mas assim como as estações, eu espero que nada dure para sempre.

(Ponte).
Bem-vindo ao meu teatro suicida.