Chapter 5/S4: Caminhos Cruzados

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Diana e Bárbara tinham certeza que os assassinatos de uma família e de duas garotas de 15 anos não podiam ser apenas casos isolados. Casos com mutilações e membros arrancados não podem ser isolados.

- Você quer ir lá? - Indagou Bárbara.

- Eu sei do que do falando Barbara, a Chamaki é responsável por isso e se for como eu tô pensando, deve ter outro altar como aquele da casa do Timont na escola. - Dizia determinada e confiante em sua palavra.

- Eu vou com você. - Barbara se pôs a frente. - Eu posso ter sido transformada recentemente, ainda não controlo Murail muito bem mas sei que poderei ajudar.

- Você então descobriu o nome da sua loba?

- Sim. - Respondeu contente. - Precisamos ir logo, antes que a polícia leve todas provas e evidências. - Diana assentiu, pegou uma mochila e o celular e partiram rumo a escola.

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A casa de Timont era grande e como a maioria das casas da região, se localizava próximo a entrada da floresta. Craig andava com cautela, com seus poderes fora do ar não tinha muito como se defender caso algum ser o atacasse, entrou na propriedade e vistoriou os arredores, percebeu uma casa de fundo que aparentava ser uma oficina de carpintaria.

- Não seria um local ruim pra se começar uma busca. - Disse a si mesmo.

Adentrou o lugar sentia o cheiro forte de água sanitária, o cheiro era tão forte que ele tapou o nariz e boca. Olhou a mesa, os trabalhos inacabados do pai, olhou tudo, mas nada que o levasse a quem poderia ter assassinado a família.

Dez minutos depois, estava dentro da casa que por sorte estava com a porta dos fundos destrancada. Olhava a cozinha e tudo parecia incrívelmente normal, não parecia nem que ocorrera uma tragédia ali a poucos dias. Craig achava que era impossível encontrar alguma evidência do sobrenatural ali. Tirou o celular que sua mãe havia lhe dado e quando pensou em discar para ela, um arrepio lhe subiu, baixou o celular e sentiu o ar ficar frio. Craig não pensou duas vezes e correu em direção a porta dos fundos que se fechou brutalmente quando o homem chegou perto. Droga!!, pensou, viu a bancada da cozinha e se agachou próximo a ela, parou para pensar, tinha que ser rápido, sentia a coisa se aproximando aos poucos, tentou brechar até a ter uma visão da sala de estar que foi onde viu, por baixo do sofá, o que parecia ser um altar de invocação.

- É isto!! - Foi quando sentiu a mão da coisa o tocar, ele se pôs a correr novamente e quando o fez, ouviu a criatura gritar e segui-lo, sua garra atingiu-lhe as costas e de certa forma deu a Craig o impulso que faltava para alcançar o altar e destruí-lo.

A criatura sumiu e o homem pôde respirar aliviado. Com as costas sangrando um pouco, ele se ergueu e pode observar melhor o tal altar, pegou o celular e ligou para Saska.

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Ben estava caído ao chão, sujo e com alguns ferimentos. Clark estava totalmente surpreso por tê-lo encontrado, o jovem se pôs perto de Ben ainda inconsciente.

- O que aconteceu com você Ben? Por que estava aqui? - Deixou de lado a falta de respostas para suas perguntas e tratou de tirar o garoto dali. Clark esqueceu que não tinha mais uma força sobrenatural e tentou erguer Ben. - Não sabia que você era tão pesado assim. - Tentou mais uma vez.

- AI MEU DEUS O QUE VOCÊ TA FAZENDO COM O BEN?? - Gritou uma garota que estava do lado de fora da sala acompanhada de uma outra que aparentava estar bem abatida.

- Barbara, Diana... Quer dizer, vocês precisam me ajudar a tira-lo daqui, eu acho que alguma coisa atacou ele.

- Como sabe os nossos nomes? E como saberemos que não foi você mesmo que o atacou? ,- Bárbara questionava receosa.

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