Sentinela!

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Vagas sejam vossas almas
Que vagueiam de rios em rios
Que se escondem nos sítios mais sombrios.

Difícil somos
Ao nos inscrevermos a sofrença
Quando nos metemos em labirintos
E fazemos de nós esquisitos

Dizem nos quem somos
Dizem nos pra onde vamos
Mostram nos por onde andamos
nunca vamos para onde nascemos
Esquecemos onde crescemos
Perdemo-nos ao ouvirmos
Ficamos sem saber para onde vamos

Somos nós doentes
A geração de dementes
Obsessão em troca de amor
Amor em troca de favor.

E eu, empata sossegado
De olhos para este mundo vago
Pouco a pouco apago
Apago meu fogo mal sossegado
Me apago, e me entrego ao espelho de papel

Morro pra este mundo
Vivo pra mim
Vivo a minha viagem
Aproveito a minha passagem
Pra nunca dizer que o carimbo não coube!

Inscrevo-me a certeza
Ao mel desta bela lua
Sincronizo-me ao mundo
Para me desconectar do submundo
        Que existe em mim!

Meu pensar é meu destino!Onde histórias criam vida. Descubra agora