eu te amo

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[Pov's Lucy]

- Para Natsu! - digo, rindo e correndo pela casa.

- Nem pensar, quem mandou você me provocar! - fala, de referindo ao fato das minhas jogadas de quadril, gestos e frases de duplo sentido - sendo assim, acho bom você se esconder Lucy, porque vou te pegar, mas como sou bonzinho, te darei alguns segundos a mais, começando agora!

- Você não pode estar falando sério - falo, o vendo sorrir, ladino.

- Está perdendo um precioso tempo falando aqui comigo Lucy - diz e juro que vejo seus olhos brilharem, ou seja, ele não estava brincando.

Corro, passando por vários corredores, até que acabo no meu quarto do palácio, que mais parecia da minha mãe do que tudo, já que dormíamos sempre juntas naquela época, já que eu não suportava estar longe dela. Olho ao redor, vendo meu bichinho de pelúcia, eu sempre pensei que o tinha perdido, ainda bem que não! Sorrio, o abraçando, era um dragão vermelho, as escamas eram feitas de um pano brilhante, deixando com uma aparência mais realista, mas o melhor mesmo, é o fato de ainda ter o cheirinho da mamãe. De repente, alguém me abraça por trás, colocando a cabeça no meu ombro, o que me traz um grande conforto:

- Tudo bem? - o rosado pergunta.

- Tudo, é só que esse bichinho era o meu favorito quando criança e lembra muito a minha mãe - explico, chorosa.

- Ei… - ele me vira pra ele, deixando que eu enterre a cabeça em seu peito e chore sua falta - não se preocupe, ela te amava e onde quer que esteja, cuida de você - fala, me confortando, o que me faz sorrir, me afasto dele, podendo ver seu rosto - o que foi? - pergunta, sorrindo também.

- Eu te amo… eu te amo, te amo, te amo!!! - digo, na forma mais pura, linda e amorosa que consigo, pulando no colo dele, deixando o meu bichinho cair, para poder enlaçar seu pescoço, o beijando apaixonadamente, enquanto ambos riamos, até que acabamos caindo na cama, comigo em cima dele, mas ambos sorridentes - eu quero Natsu.

- O que meu amor? - diz, fazendo meu peito se aquecer pelo apelido carinhoso.

- Eu quero você, por inteiro - falo, com o rosto bem perto do dele.

- Tem certeza? - pergunta, não respondo, apenas o beijo, deixando claro o que quero.

Com delicadeza, ele põem minhas costas no colchão, começando a beijar meu rosto, cada traço e pedaço possível, o que me fez rir, ele se afasta, me deixando ver seu rosto, o qual possuía uma aura luminosa, única:

- Eu prometo que vou ser cuidadoso - fala, selando com um beijo a nossa promessa.

Os beijos voltam a serem me concedidos, carinhosos e apaixonantes, aos poucos se tornando mais e mais poderosos, aos poucos, fomos nos soltando, deixando que as mãos e lábios se descobrissem, indo a lugares vergonhosos, até então inexplorados por mim, que eu não tinha a menor ciência de sua existência. Quando o Natsu colocou a mão entre minhas pernas, proporcionando leves carinhos a minha intimidade, não pude evitar os gemidos, que foram aumentando conforme a pressão ali exercida, mas eu também tive a minha coragem e curiosidade saciadas, tocando cada parte de seu membro, aprendendo sobre ele.

As roupas logo sumiram, se fazendo presente apenas as respirações ofegantes, o suor de nossas peles e o prazer que nos rodeava, embora estivéssemos com medo do ato final que nos uniria para sempre, fomos aos poucos, calmos e suaves como seda, até que estivéssemos devidamente acomodados um no outro. Não doeu nada, apenas um leve incômodo, mas na realidade, era mais estranho a nova sensação do que doloroso, eu disse isso ao rosado, o que nos fez dar uma leve risada.

Não sabíamos o que fazer, apenas que nós movimentar era o começo e o que ocorreria a partir daí, saberíamos, ao menos é isso que minha irmã me diz, então assim o fizemos. No primeiro movimento, me arrepiei, nos próximos gemi e me deixei levar, pois aquilo tudo era como a melhor das carícias que alguém poderia me dar, era como uma prova do amor dele, pois eu podia sentir tudo.

Sua respiração, o corpo, a amabilidade de cada ato, era suave e ao mesmo tempo forte, bruto o suficiente para ao invés de machucar, amar, correspondendo ao que ambos desejávamos. De repente, meu ventre se contorceu, eu sentia algo se remexendo, querendo se libertar, era quase como uma onda prestes a quebrar na praia, ou quando se está muito apertado, louco para ir ao banheiro.

E então, ali estava, meu primeiro orgasmo, me levando as nuvens, me fazendo sentir o meu interior se aquecer por inteiro, misturando as essências minhas e do meu rosado, o que me deixou alegre. Passado alguns minutos, apenas ficamos ali, deitados aproveitando a companhia um do outro, mas eu não podia deixar de me perguntar quando as coisas se resolveriam finalmente, me deixando viver sem preocupações e eu tinha a impressão, que logo eu poderia ter a minha tão sonhada recompensa.

Noiva FugitivaOnde histórias criam vida. Descubra agora