Cleopatra a tres - Conto 12

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Cleópatra chegou, como sempre, na hora marcada. Executiva, sabe muito bem o valotr da pontualidade... mas deste vez chegou avoada, contente, realizada, mas flutuando em seus pensamentos...

- Doutor, aconteceu... foi bom demais, mas foi estranho, e eu não sei onde guardar esses sentimentos, mas o evento me modificou, você bem que me avisou...

- Me conte com detalhes, o que aconteceu, do que você está falando? disse eu.

Ele é um homem experiente, sabe fazer as coisas de formas a que fiquem boas... usa sua inteligência para gerar prazer... Assim, o danado montou um grupo de whatsapp,  somente com nós três. De início  eram apenas bom dia, conversar sociais, mas, devagar ele foi introduzindo temas mais picantes, falando de carinhos e entregas, colocou algumas fotos de mulheres se beijando, de sexo a três, e o assunto foi sendo introduzido gradualmente sem que nos percebêssemos. Quando nos demos conta, já falávamos de nosso encontro com naturalidade...

Ele sugeriu, ainda no Whatsapp,  uma brincadeira, que nós escrevêssemos um conto, cada um escrevia um parágrafo, como que relatando a ideia... assim as coisas passaram a ser naturais entre nós três e o desejo aflorou.

Cada um escrevia uma oração, um tinha de dar continuidade no que o outro escreveu, era muito divertido, e podíamos soltar nossas fantasias, nos sentindo seguras, fomos experimentando nossas fantasias. 

No domingo, depois do congresso, tomei um ônibus que me levou até a rodoviária de uma cidade do interior. Quando lá cheguei, os dois já me esperavam.  Ao me ver, ele desceu do carro e veio a meu encontro, me deu um abraço, me conduziu para o carro. Fomos para um motel, em uma cidade vizinha. No carro falávamos de amenidades, como se estivéssemos indo a um evento comum, totalmente sem importância. 

Estava estranho, ainda estava estranho... chegamos, escolhemos o quarto, nos acomodamos. Ele pediu duas caipirinhas de wodka. Também pediu uma toalha a mais. Disse que não beberia por estar dirigindo, e para ele pediu água com gás. Eu estava tensa, não sabia como iria aceitar o que estava para acontecer... Nunca havia estado com uma mulher na cama. embora tivesse fantasias, não sabia como seria na realidade.

Quando serviram as caipirinhas, ele simplesmente pegou uma das toalhas e entrou no banho deixando a mim e Ítala sozinhas no quarto. Quando saiu, enrolado na toalha, todo fresquinho, as duas estavam sentadas no canto da cama, confidenciando. A ideia foi convidativa. Ítala comentou que ele estava todo cheiroso e que isso a excitava. Pegou uma toalha e seguiu para o banho. Ficamos somente nós dois no quarto, ele se aproximou. Eu estava sentada na cama. Ele, de pé em minha frente, me abraçou. Disse que estava com saudades. Nos beijamos. 

Eu fiquei de pé, ele abriu minha blusa, abriu meu sutiã e pegou meu peito. Primeiro tocando bem devagar, depois segurando forte. Senti um calor me invadir. Ítala saiu do banho e se juntou a nós. Ela me abraçou por trás, pude sentir suas mãos gentilmente encontrarem meu abdome e descerem gentilmente até minha calça, abrindo-a. Ela introduziu a mão ma minha calça, desceu até minhas intimidades. Tirou a calcinha de lado com hábeis dedos, e começou a acariciar meu clitóris. Meu Deus, que tesão eu senti. Ele me beijava, ela me abraçava por trás e acariciava meu clitóris. Dei um pulo. Resolvi tomar um jorro de água também. Na verdade queria fazer xixi, mas sem quebrar o clima. A esta altura já sabia que seria muito melhor que eu poderia ter imaginado.

Saí rapidinho do banho, os dois estavam enroscados na cama. E e ainda de toalha, ela só de calcinha. Se levantaram para me receber. As segundas doses de caipirinha já tinham chegado, brindamos, ele brindou com água com gás. Bebemos um pouquinho, começamos a conversar, mas logo o desejo tomou conta daquele quarto. Ítala sentou-se ao meu lado, eu a chamei para perto e a beijei. Foi a primeira vez que beijei a boca de uma mulher. É realmente muito diferente de beijar um homem. O sabor é diferente, é mais delicado. Enquanto nos beijávamos ela desceu a mão para o meio das minhas pernas, colocou a mão dentro da minha calcinha. Ela realmente sabia o que fazer. Uma mulher miúda, linda, inteligente. Já tinha saído com ele algumas vezes, embora muito tímida, estava desinibida.

VINTE CONTOSOnde histórias criam vida. Descubra agora