O despertar - Conto 13

94 2 0
                                    

Relato de paciente...

Chegamos em minha casa cansados. Tomei um banho e deitei. Nem vi quando adormeci...

Estávamos dormindo de conchinha, nus. Ele é todo naturalista, fala que devemos dormir nus para que nossos suores, nossas peles se comuniquem a noite. 

Não sei que horas eram, talvez pelas 4 ou 5 horas da madrugada. Eu estava dentro do abraço dele e dormia deliciosamente, me sinto segura nos braços daquele urso grande de coração de menino... segurança me traz conforto e o conforto faz com que eu relaxe e durma deliciosamente... Era uma noite fria, mas tínhamos os cobertores para nos cobrir e os corpos para nos esquentar...

Dormíamos do lado esquerdo, ele diz que devemos deixar o lado direito para cima, coisas dos orientais. No meio de meu sono, comecei a sentir a mão dele em minha pele aveludada e macia. Cuido muito da minha pele...  Sua mão passeava pelo meu corpo, com toques muito suaves. Como pode um homem tão grande e forte ter um toque tão suave? 

Fato é que eu dormia e sentia aqueles dedos sutis e safados passearem displicentemente pelo meu corpo. Me lembro que cheguei a pensar se ele estaria acordado ou dormindo...

Eu fiquei bem quietinha. Não quis dizer a ele que havia acordado, e, confesso, estava delicioso aquele carinho... ele me tocava com a ponta dos dedos como se seus dedos fossem uma pena... 

Eu sentia como se uma forminguinha andasse gentilmente sobe meu corpo. Estava na minha barriga, brincando com meu umbigo... ele brincava ao redor, mas não penetrava...  lentamente o carinho veio subindo para meus pequenos seios. 

Eu tive bastante leite para meus filhos, mas meus seios nunca foram grandes, ele fala que seios ideais cabem na palma da mão, ou na boca...  

Aquela formiguinha veio subindo para meus seios, começou a brincar ao redor de meus mamilos... ficava dando voltas, voltas em volta de mim, mas não tocava os mamilos... aquilo começou a me arrepiar toda... senti o bico de meus seios saltarem... eu desejava que ele os pegasse com força e o sugasse, como faz quando estamos namorando, mas tudo o que eu podia sentir era aquela formiguinha a brincar comigo, gentilmente passeando pelo meu prazer...

Senti minha respiração se aprofundar... comecei a ouvir meus próprios gemidos sussurrados, ainda que não pudesse crer que eram meus aqueles sons... Não queria fazer barulho, não queria acordá-lo... Seria possível que ele estivesse sonhando?

Devagarinho, como se estivesse subindo uma serra, rodeando as montanhas, aquele carinho chegou a meu mamilo direito... Não podia suportar tanto prazer... O que estaria acontecendo comigo? Era apenas um carinho sutil, mas que despertava um prazer desmedido... Como pode tão pouco despertar tanto prazer? 

Senti que estava quase tendo um delicioso orgasmo. Nunca imaginei ter um orgasmo de alguém brincar com meus mamilos... Não consegui entender o que estava acontecendo, mas estava delicioso...

Quando ia gozar, a formiguinha abandonou meus seios e começou a descer... Minha imaginação correu na frente dela e um prazer maior se adomou de mim. Me senti molhada...  e a formiguinha foi andando, a passo de formiga, descendo para meu abdome novamente... Penso que ela se perdeu, porque começou a dar voltas pelo meu umbigo... Pensei em ligar o GPS da formiga... ela não sabia onde deveria chegar? Mas não, ela realmente havia se perdido e estava andando em círculos, mas, aparentemente os círculos começaram a se movimentar para onde era tão esperada...

Ela subiu para a lateral de meu corpo, começou a andar pelas minhas coxas... quase chegando em meu joelho, escorregou e veio para a facie interna da minha coxa... agora não era mais apenas uma única formiguinha, mas podia sentir a sua mão segurando a parte interna da minha coxa... sutil, ainda assim forte. Ela veio massageando e subindo, subindo bem devagar... 

VINTE CONTOSOnde histórias criam vida. Descubra agora