SMILE • jjk + pjm [ 18+ ]

11

     Estava no meu quarto ouvindo minhas musicas e cantando, era uma noite de sexta feira perfeita. Logo a porta é brutalmente aberta, me assustando.

- Me desculpa! Eu sei que eu não deveria te tratar igual uma criança. - Taehyung vem em minha direção.

- Você sabe que eu já tenho 24 anos né? Eu sei que eu to fodido psicologicamente e entendo você, sou um perigo pra mim mesmo.

- Você não vai ficar assim pra sempre, eu vou te dar um voto de confiança, vou viajar com o Hoseok esse final de semana e quero relatórios, entendeu? - Ele diz sério e eu me levanto de felicidade.

- Credo! Parece que eu te deixo passando fome. - Ele diz saindo do quarto.

Eu amava meu melhor amigo, mas a quanto tempo eu não conseguia ficar sozinho e em paz? Mesmo que seja dois dias, é melhor, não sou confiável ficar tanto tempo sozinho.

(...)

- Eu organizei seus remédios e enchi a dispensa, coloquei dinheiro no pote e qualquer me chama que eu venho voando, ok? - Tae diz olhando pra todos os lados vendo se não esqueceu de nada.

- Sim mamãe. - Digo debochado.

- Eu te amo cara. - Ele me abraça.

- Ok, estou ficando com ciúmes. - Hoseok sai da cozinha comendo.

- Bobo.

- Tchau gente!

Ele tinham saído e significa que eu estou livre, visto uma roupa confortável e decido passear. Estava chovendo e deixando tudo mais bonito.

(...)

- Droga! Não deveria ter saído, tá muito frio.

Olho pro outro lado da rua e me deparo com aquela pessoa.

- Jungkook - Digo a mim mesmo, atravessando o rua, não estava indo em direção ele, só que eu tinha que atravessar pra ir casa.

Ele estava com a irmã dele, ela estava de cadeira de rodas, deve ter sido consequência do acidente, vou andando normalmente, mas minha visão acaba se batendo com a dele.

- Jimin? - Ele vem em minha direção e eu apenas quero evaporar daquele lugar.

- Que coincidência te encontrar por aqui.

Eu apenas concordo com o cabeça.

- E-eu moro aqui perto...- falo baixinho, mas ele escuta.

- Jimin, você está conseguindo falar agora. - Ele se aproxima com tudo.

Logo dou um passo pra trás.

- Ah...lembrei que você tem medo de mim, Me desculpa. - Ele diz cabisbaixo e se distancia.

Droga, eu fui um completo idiota naquela época.

- Não tenho medo.

- Não? Você continua do mesmo jeito. - Ele diz sorrindo e olhando de cima pra baixo.

- O que? Desnutrido e Pálido? - pergunto debochando.

- Incrivelmente lindo. -Ele diz me encarando e me fazendo fica com vergonha.

- Você também não mudou nada.

- Continuo gato né? - Ele diz colocando a mão na cintura.

Sim.

- Não, chato. - Digo rindo.

Ele não diz nada e encara meu rosto com um sorrisinho.

- Quem é ele?- A irmã dele se aproxima.

- Ah era só um amigo antigo que fiz no hospital. - Ele diz sorrindo.

- Ah Oi. - ela diz sorrindo.

Apenas sorrio.

- E-eu preciso ir. - Digo acenando.

- Me dê seu número. - Ele diz.

- Eu nem tenho um celular. - Digo sincero, eu não queria um celular móvel, me comunicava por um celular fixo - Mas eu tenho o número do telefone fixo...

(...)

- Por que diabos eu dei meu número pra aquele garoto?- Me pergunto abrindo a porta de casa.