Capítulo 41 - Pai?

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Gaby Narrando

Acordo plenas 9:00.
Ainda estou abraçada com Lucas. Olho para ele, e penso como alguém pode ser tão perfeito? Ele parece um anjo. Acaricio seus brilhantes cabelos e ele, manhoso, resmunga.

Gaby: Bom dia.- digo, sorrindo.

Lucas: Bom dia, gata.- diz, coçando os olhos.- Está aí me olhando a quanto tempo?

Gaby: Ah, não faz muito tempo. Acabei de acordar. Tô prevendo que o dia hoje vai ser puro tédio.

Lucas: Deixa eu te tirar do tédio, mais tarde?- diz, malicioso.

Gaby: Claro que deixo.- digo, fingindo ser maliciosa. Só fingindo. Por que sou uma santa.

Levanto da cama e faço minhas higienes matinais.
Desço as escadas e encontro Jocelyn, Eduardo e Ingrid.

Gaby: Bom dia a todos.- digo, com um  belo sorriso.

Ingrid: Bom dia, amiga.- retribuindo o sorriso.

Jocelyn e Eduardo não respondem, pois estão comendo waffles...

Gaby: Ei, vocês podem me dar um waffle?- pergunto.

Lynn e Eduardo: Acafou.-dizem, enfiando todos os waffles na boca.

Gaby: Nossa, seus gordos.- digo, e todos riem.

🕑Passado algum tempo...🕒


Depois de algum tempo, Lucas aparece.

Lucas: Oi galera...

Gaby: Oiii amor da minha vida todinha , lindo de cremoso, maravilhoso.

Eduardo,Jocelyn e Ingrid: Visshhh... Tá querendo alguma coisa.- dizem em uníssono.

Gaby: Hahaha, vocês são tão engraçados.- digo, irônica.

Lucas: Então... O que vamos fazer hoje?

Eduardo: Eu estava pensando em irmos procurar onde fazer faculdade.

Gaby: Gente!!! E aquela viagem que a escola havia nos fornecido no último dia de aula?- pergunto, curiosa.

Jocelyn: Gaby? Você está confundindo... eu acho. Não era da sua outra cidade? Waterland?

Nossa... Será que eu confundi?

Gaby: É, deve ser. Já nem me lembro mais. Mas... O que acham de irmos pra algum lugar?

Jocelyn: Super apoio...mas, pra onde?- indaga.

Gaby: Ahhh, sei lá. Que tal irmos na Casa do Açaí?

Lucas:Aahh, sair de casa pra ir até lá? Nem ferrando.- revirando os olhos.

Jocelyn: Vai alguém e compra pra todo mundo.

Eduardo: Sim, concordo com você. Mas eu não vou.

Ingrid e Jocelyn: Eu também não.

Lucas: Eu muito menos.- olhando pra mim.

Ah,merda.
Sobrou pra quem?
Eu mesma.

Gaby: Ok,ok.- me rendendo.- Eu vou! A pé, vou demorar mesmo.

Todos: Irra!- celebram.

Saio de casa, do jeito que estou, e vou em direção a Casa do Açaí. Passo em frente a grande floresta escura e sombria que há pelo caminho.
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No caminho de volta para casa, sinto que estou sendo perseguida..
Olho para trás, mas não vejo ninguém.
Isso me assombra.
De repente,ouço um barulho de galho se quebrando.
Olho pra trás novamente, e de novo, não há nada e nem ninguém. Nenhuma alma viva.
Passo em frente a floresta obscura, e a observo atentamente. Parece não ter fim. Eu sempre tive medo desse lugar.
Ouço barulho e, dessa vez, era alguém. Eu tinha certeza.
Olhei pra trás e senti uma forte pancada na cabeça, e aí já não vi mais nada.

A Garota SuicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora