epílogo.

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(4 meses depois)

— por que você esta zangado, Leo? - Yllime perguntou o seguindo até a cozinha, onde ele encheu sua xícara com café. Ela se aproximou mais dele. — amor?

Ele grunhiu, virando-se para olha-la, finalmente deixando o silêncio de lado. —voce sabe o por que.

— sei?

Ele assentiu, a puxando para perto. — somos companheiros e temos uma família linda.

Ela o olhou com tristeza. - pensei que gostasse de ter uma família.

— e eu gosto. Amo. O que eu não gosto é que eu tenha que dividir ainda mais a sua atenção. - ele tocou sua bochecha. - vou socar qualquer que te tocar, e você sabe que eu não sou o macho mais paciente.

Ela suspirou pesadamente. — fale mais claramente, Leo, não estou te entendo.

— você quer ir para o bar. - ele começou.

— sim, e você vem junto comigo.

— mais o bar vai estar lotado de machos solteiros.

— não vai. É só o aniversário de Breeze. Vai só os amigos mais próximos.

Leo grunhiu, voltando a tremer suavemente. — Breeze tem muitos amigos, talvez nem caibam todos dentro daquele bar. - ele pausou. - e aquele macho também é amigo de Breeze. E eu não quero você perto dele.

— de que macho você esta falando?- ela franziu o cenho, pensativa.

— o que te entregou flores uma vez. - Leo rosnou as palavras com nojo. — jurei que se eu o visse te olhando de novo, eu o machucaria muito. E eu sei que você não gosta de pancadaria, mas é o que vai ter se eu o notar dando sequer uma olhadinha para você.

Ela o olhava em choque. Sempre ficava surpresa com os níveis de ciumes dele. O episódio em que o macho espécie havia lhe entregado um buquê de flores, lhe parabenizando por ter tido Lyon, não havia agradado Leo.

Leo interpretou isso como um desafio e quase lutou com o outro macho espécie, se não fosse o fato de Leo esta segurando Lyon, era certo que Leo atacaria o macho primata.

Yllime lembrou-se da bronca que havia levado por ter aceitado as flores, e de como Leo estava furioso. Ele não falou com ela o restante daquele dia, mas ao anoitecer ele saiu e quando voltou, segurava consigo vários buquês de flores e uma caixa de bombons de chocolate.

— não é pra aceitar nada dos outros machos. - ele tinha dito antes de lhe beijar possessivamente.

Yllime balançou a cabeça, voltando a realidade e olhando longamente para o grande macho espécie que tinha o seu coração. Ele usava apenas seu calção favorito, de cor preta. Ela umideceu os lábios, distraída com o corpo dele.— eu só tinha aceitado o buquê dele por que ele... - ela pausou quando ele grunhiu alto e o encarou. — ele só foi educado!

— ele queria te conquistar e roubar você de mim!

— Leo, amor... Para com essa loucura, okay? - ela acariciou o rosto dele carinhosamente. - vamos para o quarto, lá a gente conversa melhor.

Ele balançou a cabeça — não temos nada o que conversar. - ele a viu colocar as mãos na cintura, o olhando zangada. Ele cruzou os braços. - não vamos.

Ela se virou, pronta para sair da cozinha, mas antes disse: - se não quer ir, tudo bem. Mas eu e o bebê vamos.

As sete e meia da noite Yllime entrou no bar, sendo seguida por um Leo carrancudo. Ele segurava Lyon com cuidado, mas qualquer um que o olhasse saberia que ele estava zangado.

LeoOnde histórias criam vida. Descubra agora