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Escrito para minha cenoura gigantesca La amo...ThalyaVieyra...

Ricardo abriu a porta para Augusta entrar e entrou logo em seguida, ele a mirou irritado ela não podia ficar pressionando Elena para casar, como mãe ela devia apoiar a filha e não ser contra ela.

Ricardo: eu achei que havia deixado bem claro que Elena teria todo o tempo do mundo para escolher se queria casar com o filho do governador ou não, eu lhe falei que não a pressiona-se mais você fez totalmente ao contrário do que ordenei, acaso já esqueceu quem manda nessa casa? Quem da última ordem aqui sou eu Augusta e você como minha esposa tem que me obedecer.

Augusta torceu a boca engolindo a raiva.

Augusta: você quer criar essa garota com muita rédea frouxa meu marido- ela não queria desrespeita-lo- Elena está ficando velha e não vai ter essa beleza para sempre, os melhores partidos já estão casados ou casando, aqui nesse fim de mundo não temos muito em matéria de escolha, sua filha vai acabar ficando solteirona, por que esperou muito e deixou passar os melhores partidos.

Ricardo: não fale assim de minha filha.. ela é uma menina linda e tenho certeza que logo irá se decidir e se não for esse rapaz será qualquer outro mais você está proibida de ficar importunando ela- Ele falou sério- deixe ela escolher em paz antes de tudo eu quero minha filha feliz seja qual for a decisão que ela tomar nós vamos apoia-la e não se fala mais nesse assunto nessa casa.

Augusta baixou o olhar mordendo o lábio ela devia obediência ao marido e aquela garota tinha lhe afrontado ao ir reclamar com o ele.

Augusta: está bem meu marido, mais fique de sobre aviso que o tempo vai passar e com ele a beleza da nossa filha que não irá durar para sempre, ela será um peso para o nosso filho que terá que sustenta-la assim como você sustenta a sua irmã que casou com um mero soldado que morreu em guerra a deixando a mercê da sua caridade, você sabe por que tudo isso aconteceu, por que seu pai deixou que ela escolhesse demais.

Ricardo: já chega Augusta- Ele disse em um tom alto- você respeite a minha irmã eu já lhe disse que para mim não é peso algum ter ela aqui conosco- ele vai até a esposa a encarando de frente- eu exijo que você respeite a memória de meu pai você não é ninguém para falar o que ele fez ou deixou de fazer.

Augusta respirou fundo engolindo todas as afrontas que queria dizer conta ele, ia deixar ele se arrepender de ter tomado essa decisão.

Augusta: como queira meu marido... não o quero ver chateado, não tocarei mais no assunto com Elena, ela que escolha seu marido, e seja o que Deus quiser... se não precisa de mais nada eu me retiro.- ela baixou a cabeça.

Ricardo: não quero mais nada pode se retirar- ele foi até sua cadeira sentou e começou a trabalhar novamente.

Augusta balançou a cabeça e saiu soltando fumaça.

Augusta: garota estúpida, vai acabar ficando só... vai ser um fardo que teremos que carregar, Alonso pode querer nos destruir maldita seja- ela apertou as grandes agulhas de bordado entre as mãos.

À noite eles estavam recebendo o governador e sua família, Augusta estava chateada com o marido ele deixava Elena fazer o que bem quisesse e isso era um tremendo erro.

Ela mandou que prudência fosse ao quarto da filha auxilia-la a se vestir e prudência voltou com a notícia que Elena não iria descer por conta de uma terrível dor de cabeça, ela sorriu constrangida perante os convidados.

Augusta: é uma pena, mais minha filha não irá nos fazer companhia essa noite- ela olhou para o marido, ia conseguir o seu intuito.

Governador: que lastima, tenho que falar que a menina é a mais bonita da cidade e que meu filho está muito interessado nela- ele bateu no ombro do filho.

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