ST.8

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Escrito com mi amor ThalyaVieyra...

Elena: poderia ir lá mamãe? Por que não me falou isso antes eu já teria ido e quem sabe teria descoberto algo- ela perguntou impaciente não queria ficar muito tempo na Itália Atílio a desequilibrava de várias formas- mãe tenho que desligar... vou voltar ao trabalho quero desvendar tudo e voltar para o México.

Esperança: irei até lá minha filha se encontrar alguma coisa importante entro em contato com você, me desculpe filha não ter contado antes mais achei que tudo lá estivesse destruído já se passaram tantos anos- ela suspirou- está bem meu amor se cuida, eu te amo muito minha menina linda- ela diz sorrindo a filha era o seu maior amor.

Elena: também te amo mamãe beijos.
...

Quase um mês depois Esperança ainda não tinha conseguido ir a fazenda e Elena se sentia frustrada já tinha recuperado quase todos os quadros faltavam só os rostos ela estava no quarto secreto que tinha se transformado em seu ambiente de trabalho, Atílio tinha mandado construir uma janela ele agora estava muito bem iluminado e mais uma vez ela bufava de raiva ao ver os rostos que tinha no papel era seu rosto e de Atílio, ela já tinha feito e refeito mais sempre era a mesma coisa e isso já estava a deixando louca, ele olhou para a parede para o maior quadro de todos foi até ele esse ainda estava intacto ela não mexeu, Elena puxou tentando retira-lo e nada estava emperrado ela estava com tanta raiva de seus fracassos que o puxou com mais força o quadro cedeu e caiu no chão se quebrando ela caiu de bunda no chão também e abriu a boca, o que tinha feito? Ela viu Atílio entrar com certeza tinha escutado o barulho.

Elena: eu sinto muito não foi minha intenção- falou olhando para cima.

Atílio: o que aconteceu aqui?- ele viu o quadro no chão- você quebrou o quadro? Achei que seu trabalho fosse restaurar e não destruir os quadros da minha família- ele disse com raiva.

Elena levantou com raiva.

Elena: não foi a minha intenção senhor Duque... pensei que esse assunto não lhe importava em nada- ela se aproximou retirando o quadro e viu que por trás da parede tinha uma porta não muito grande parecia uma armário- o que é isso?- ela passou a mão e seus dedos encontraram uma pequena brecha ela enfiou um dedo e puxou a porta quê se abriu, ela tinha razão era um armário lá tinha vários livros ela pegou um e leu o nome que tinha na capa- Elena Carbajal... são os diários dela... meu Deus eu os achei- ela pulou se jogando nos braços dele estava tão feliz que por um momento esqueceu o que fazia- perdão eu não quis fazer isso- ela falou se afastando um pouco.

Atílio a viu tão próximo de se que não conseguiu se controlar a abraçou apertado estava a tantos dias fazendo de tudo para estar longe dela que agora só queria sentir aquele corpo quente perto do seu, ele segurou nos cabelos dela a fazendo olhar pra ele e mirou aqueles belos olhos verdes, lhe sorriu para depois tomar os lábios dela em um beijo calmo onde podia se sentir o doce sabor dos lábios mais deliciosos que ele já teve o prazer de beijar.

Elena se surpreendeu com a atitude dele mais correspondeu ao beijo era o primeiro beijo calmo e ela sentiu a mudança na atitude dele ela moveu a cabeça dando total espaço para ele fazer o que bem queria com o interior da sua boca ela gemeu ao sentir a língua tocar a sua e logo depois as duas se juntaram em uma disputa deliciosa.

Constância entrou assustada com o barulho e parou no lugar de boca aberta ela sabia, mais é claro que sabia todo esse ódio que os dois demonstrava era amor, mil vezes sim eles se queriam para ela foi o mesmo que ver algo repetido, essa cena já tinha se passado mil vezes em sua cabeça, ela voltou para trás na ponta do pé para que eles não notassem a sua presença.

Jamás me olvidaré de amarte✅Onde histórias criam vida. Descubra agora