ST.6

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Escrita com meu amor ThalyaVieyra...

Atílio foi atrás dela novamente já estava ficando irritado dela estar sempre o deixando com a palavra na boca, ele chegou no escritório e a olhou com raiva.

Atílio: você é muito mal educada fala o que tem vontade e depois sai sem esperar pela resposta- ele sentou na sua cadeira de frente pra ela- coloque as jóias em cima da mesa para vermos todas de uma vez.

Ela virou a caixa deixando uma variedade de colares, brincos, anéis, pulseiras, todas das mais ricas e preciosas, ela olhou para o fundo da caixa e engoliu em seco tinha um nome escrito nela.

Elena: se eu tinha alguma dúvida de que a minha antepassada casou com o Duque Héctor de Vitalle acabei de perder- ela mostrou o nome a ele- Elena Carbajal Montenegro Duquesa de Vitalle... era ela- ela suspirou engolindo toda a saliva que tinha em sua boca.

Atílio olhou surpreso para o nome que havia no fundo da caixa.

Atílio: realmente nossos destinos estão ligados um ao outro sua antepassda foi casada com o um Duque da minha família, será que é verdade e ela o traiu mesmo como está escrito no diário?- por um momento ele não gostou nada de imaginar essa suposta traição.

Elena: não sei, mais vou descobrir, nem que para isso eu morra tentando, algo me diz que não é verdade, agora é uma questão de honra irei limpar o nome dela nem que seja a última coisa que eu faça- ela falou séria e depois voltou a sua atenção às jóias, horas depois eles haviam catalogado mais de duzentas jóias preciosas- o Duque Heitor foi um homem muito generoso e pelo visto apaixonado por Elena.

Atílio: sim pelo visto muito apaixonado e esse amor só ocasionou sofrimento e a sua morte- ele suspirou- todas essas jóias são lindas e caríssimas não há porque continuarmos avaliando está na cara que todas são jóias raras até porque duraram todos esses anos e estão em perfeito estado, o melhor é que agora eu as guarde no cofre da família.

Elena concordou e entregou todas a ele entregou a relação com que tinha catalogado.

Elena: temos que procura os documentos delas seus certificados de garantia.

Atílio: sim, mais será que ainda existe? Já faz tantos anos que talvez esses documentos tenham se perdido ou até mesmo se acabado com o tempo- ele fechou a caixa das jóias.

Elena: Vamos continuar procurando naquele quarto tem muita coisa pode está lá, não sei temos que buscar, quanto tempo você acha que pode iluminar tudo? Acho que lá tem uma janela... vou voltar para lá quero abrir todos os baús... pedirei ajuda a sua mãe, sei que tem um compromisso e não quero lhe atrapalhar mais ainda- ela levantou e foi em direção a porta- tenha um bom dia my lord- ela saiu em busca do quarto queria desvendar esse mistério.

Atílio balançou a cabeça com raiva mais preferiu não dizer nada ou então iriam acabar discutindo mais uma vez e pra falar a verdade ele estava sem paciência para essas brigas ele levantou foi ao seu quarto e guardou todas as jóias no cofre que tinha lá havia dito a Elena que guardaria no cofre da família mais por alguma razão achava que aquelas jóias não pertenciam a eles que um dia deveriam serem entregues a verdadeira dona e elas iriam ficar ali guardadas até que ele encontrasse a quem elas realmente pertenciam, apesar de que seu coração lhe dizia que já tinha encontrado mais sua cabeça se recusava a aceitar, ele tomou um banho se arrumou e saiu para se divertir e esquecer um pouco aquela mulher que estava em sua casa e mexia com todos os seus sentidos.
...

Elena suspirou olhando tudo ao seu redor tudo lhe trazia uma grande sensação de nostalgia, de dor, de uma vida que não foi vivida, ela era tão jovem vinte e sete anos e uma vida plena pela frente que de alguma forma foi interrompida, ela vasculhou todos os baús eram roupas, perfumes, lençóis, tudo de época era um verdadeiro museu, ela foi até a estante e pegou um dos diários caminhou até a cama e sentou se pois a ler a cada nova palavra dita ela chorava mais ainda era tanta dor em seu peito que não sabia se conseguiria resistir esse era o primeiro diário depois da morte de Elena e ela já sabia como tudo tinha ocorrido lá também tinha a carta que o tenente Sanchez o suposto amante da Duquesa tinha lhe mandado antes do casamento dela com o Duque, ela perdeu a hora e quando se deu conta já era madrugada pegou todos os diários do Duque Héctor e subiu para o seu quarto depois de um banho ela desceu para comer algo e logo depois estava de frente para uma grande janela de vidro olhava a chuva que começava a cair segurando a carta, já tinha lido e relido e não entendia a confusão do Duque que tinha certeza que foi o primeiro homem na vida dela, mais a carta o deixava confuso.

Jamás me olvidaré de amarte✅Onde histórias criam vida. Descubra agora