PT.6

331 29 9
                                    

Escrita para meu D.V cenouruda ThalyaVieyra...

Augusta: e precisa acontecer algo para que eu queira ver à minha filha? Você tem ficado tanto tempo nesse quarto que já nem te vejo mais- ela vai até a Elena e senta ao seu lado na cama- está acontecendo alguma coisa com você minha filha? Está se sentindo enferma? Eu disse a seu pai que chama-se um médico para lhe examinar tanto ele como eu estamos preocupados com você.

Elena estranhou a atitude da mãe que nunca foi dada a ser muito próxima dela, muito pelo contrário em muitas vezes era fria distante e um tanto quanto severa.

Mais saber que os pais estavam em busca de um médico isso lhe deu um certo temor, depois do que aconteceu já não era mais moça para casar com outro que não fosse Alonso, e isso ela jamais faria, preferia mil vezes ficar solteira do que casar com aquele homem que só lhe trouxe ruína.

Elena: estou bem mamãe acredito eu que era apenas um mal está passageiro, mais já está passando e hoje mesmo irei sair da cama.

Augusta: assim espero, seu pai me disse que o Duque de Vitale está para chegar e eu não quero que você esteja presa nesse quarto quando ele chegar, já que não quer casar com o senhor Sanchez devia pensar em casar com o Duque claro se ele já não for casado porque nesse fim de mundo você não vai encontrar pretendente melhor.

Elena olhou a mãe com pesar, ela só se aproximava dela para ter esse tido de assunto, para ela tudo era mais importante mesmo o seu bem está.

Elena: ele pode ser um homem muito velho minha mãe- mais dependendo do caráter dele seria melhor do que casar com o tenente.

Augusta: o que importa a idade Elena?- ela se levanta da cama e anda pelo quarto a filha nunca entendia nada- Quando meus pais me obrigaram a casar com o seu pai ele já era bem mais velho e nem por isso eu disse não, eu obedece os meus pais e é isso o que você deve fazer como uma boa filha você deve obediência a mim e ao seu pai.

Elena baixou a cabeça, uma parte de si queria rebelasse lutar pela sua liberdade de escolha.

Elena: nunca amou o meu pai? Casou com ele apenas por que foi lhe imposto?

Augusta: creio que esse não é um assunto que eu tenha que falar com você- ela diz dura como sempre era- olhe para mim Elena- ela ver a filha levantar o rosto e olha-la- tudo o que você tem que saber é que eu me casei com seu pai dei dois filhos a ele e vamos estar juntos até que a morte nos separe e você se não quer ficar solteirona e ser um peso para o seu irmão como sua tia é para seu pai procure um marido logo, você é muito linda mais beleza passa rápido.

Elena sempre ficou admirada com as palavras duras da mãe e deveria está preparada para essa atitude mais não estava, seu coração ansiava por algo que não tinha, o amor da sua mãe, sua tia Prudência e a sua nana tentavam suprir essa necessidade mais não era o suficiente, ela sabia que não poderia casar, o que diria ao marido na noite de núpcias quando ele...

Elena: e se ele não me quiser mamãe? Ele é um lorde... com certeza um homem viajado... Eu sou apenas uma garota tola.

Augusta: mais é muito bonita e inteligente já que seu pai fez questão de que você aprendesse a ler e a escrever- ela suspira- Elena minha filha eu só quero o seu bem e acredite que quando falo que você tem que casar logo é porque sei como essa sociedade ver com maus olhos uma mulher solteirona e eu não quero isso para você que é minha única filha mulher.

Elena: está bem mamãe... quando o Duque chegar... nós pensamos nisso... apesar de não conhecê-lo... prefiro ele a... ao tenente Sanchez.

Jamás me olvidaré de amarte✅Onde histórias criam vida. Descubra agora