ST.24

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Escrita com minha amore ThalyaVieyra...

Elena: vou para o meu quarto estou cansada e quero terminar de ler os diários de Augusta antes de fazer essa regressão... até mais tarde... ela saiu sem esperar resposta, entrou no quarto e suspirou andando de um lado para o outro, sentou no sofá e se pôs a ler até que ouviu batidas na porta e revirou os olhos pensando em não responder não queria ver Atílio agora... mais ouviu a voz da mãe e autorizou a entrada dela- oi mamãe... está bem acomodada?

Esperança: olá meu amor estou sim- ela sorriu- está muito ocupada? Gostaria de conversar com você.

Elena: sabe, é estranho está aqui com a senhora agora... estou lendo o diário de Augusta Carbajal e se eu for a primeira Elena então ela era minha mãe em outra vida e agora estou na sua presença e tenho quase certeza que a senhora não era ela e sim a sua tia Prudência isso soa tão estranho... não acha?

Esperança: de certa forma sim minha filha, porque se em outra vida eu fui sua tia devia ser nessa também mais ao contrário estou aqui como sua mãe talvez Augusta não fosse uma boa mãe e por isso não reencarnou para estar aqui agora com você.

Elena: não entendo muito do assunto mamãe... mais pelo que entende Prudência jurou esclarecer o que tinha acontecido naquela ou em outra vida... Augusta morreu de tristeza mamãe... ela entregou várias cartas a Rafael e Josefina para que eles enviasse ao Duque implorando para ele contar onde o corpo da filha foi enterrado... ela a amava mais nunca teve uma mãe amorosa nem ninguém que se importou realmente com ela quando tinha dezessete anos o pai a casou com Ricardo Carbajal que já era promissor na política e bem mais velho que ela... ela não o amou logo de cara mais foi se apaixonando cada dia mais... mais eram muitos anos seguindo uma condulta e muitas regras de etiqueta... mamãe por algum motivo... as cartas de Augusta nunca chegaram ao Duque- ela pegou uma caixa- estão todas aqui... na última ela diz que só queria morrer em paz que não sabia se daria tempo dela receber a resposta de sua carta... ela morreu dias depois- Elena chorou ao ler tamanha dor, ao ver como toda a família foi afetada por aquela maldita tragédia.

Esperança: que triste meu amor, eu imagino como tenha sido horrível para ela não saber onde a filha estava enterrada- ela disse com pesar- você é tudo o que de mais precioso eu tenho na vida Elena e imagino a dor de Augusta querendo se despedir da filha pela última vez e não saber onde estava o corpo dela... só uma mãe para entender a dor que é perder um filho, um ser que saiu de dentro de nós ao qual amamos mais que a nós mesmas.

Elena: sim mamãe... e bom digamos que Prudência ajudou muito a ela decair cada dia a mais... ela a culpava pela morte do irmão... para ela, Augusta nunca o amou... mais ela o amou muito... Ricardo era bem safado e Augusta foi criada com regras muito rígidas e achava que tudo relacionado a sexo era pecado... mais Ricardo foi derrubando as muralhas dela... o que a deixava pagando várias penitências- ela riu para a mãe.

Esperança: então quer dizer que Prudência não se dava bem com a cunhada? E que Ricardo era muito safado- ela riu para a filha descobrir o passado da sua família era algo que ela sempre quis fazer.

Elena: sim mamãe... eles se amavam Augusta passou anos escondendo o seu monstro interior... mais Ricardo arrumou um meio de mostrar para ela como era bom se entregar de verdade e não por obrigação... mãe.. a senhora que ir no túmulo dos dois?

Esperança: nossa que amor lindo minha filha esse que eles sentiam- ela sorriu- eu posso minha filha? Atílio não ficará chateado se formos até lá?

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