Capítulo 31

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Epílogo
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Agradecimentos
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Heitor

- Abra!

- Pode ser que tenha alguma informação sobre a mãe dela.

Balanço a cabeça assentindo e então abro o envelope retirando a carta, sinto meu coração palpitar, mas não entendo, abro a carta e quando meus olhos lêem a primeira frase, me levanto deixando minhas lágrimas abandonar meus olhos.

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Oi, meu amor, sou eu, Lorena!

Eu estou bem, meu amor. Mas com tanta, tanta saudade de você que as vezes parece que meu coração vai sair pela boca.
Sinto falta seu sorriso, falta do seu cheiro, falta da sua voz, do seu rosto, dos seus lábios...
Sinto falta de você, Heitor!
E eu torço, muito, para todo esse pesadelo acabar e assim poder ficar junto de você pelo resto das nossas vidas.
Não se preocupe. Estou bem. Daniel também está bem, saudável e crescendo a cada dia.
Acredita que ele está andando?
Logo estará me chamando de mamãe, e você pode imaginar o quão derretida eu vou ficar quando isso acontecer.

Sabe essa pequena bebê que está nesse cesto? O nome dela é Doralice, Dora, e sim, meu amor, ela é a nossa filha! Fruto do grande amor que eu sinto por você, Heitor!
Quis homenagear a Dora, depois de tudo o que ela fez por mim... Essa pequena nasceu 5 dias, e não pense que ela nasceu de 9 meses, foram de 8 meses, ela é apressadinha, meu amor!
Beto decidiu levar ela para um orfanato, eu entrei em desespero, mas Raissa, a avó dele, me disse que levaria ela para você, assim nossa filha ficaria aos cuidados do pai dela...
E isso me tranquilizou, porque eu sei que Dora estará segura com vocês.

Não sei por quanto tempo ficarei longe de vocês, meus amor.
Eu não sei onde estou, em que lugar, mas estamos na mesma cidade, meu amor, quero que você diga a ela o quanto eu a amo e o quanto dói estar longe dela.

Eu amo muito vocês dois!
E sinto sua falta!

Com amor,
Lorena!
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Já não controlo mais minha respiração, e minhas lágrimas, minhas mãos estão trêmulas.
Meu Deus!
Mamãe e os pais de Lorena estão me olhando, olho para eles, depois olho para minha mãe que pergunta o que aconteceu, e então desço meu olhar para a pequena nos braços da minha mãe, desabo em lágrimas e largo a carta, caminho na direção delas e pego minha filha, meu Deus, a minha filha dos braços da minha mãe.
Tão pequena, tão indefesa, tão perfeita! Meu Deus! É a minha filha.. a minha filha!

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