A revolta das trevas III

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É domingo , e eu já me encontro no carro com o Carlos. Estou meio nervosa porque irei conhecer a mãe dele e o resto da família. Ele nunca me falou sobre eles, sempre que eu tentava perguntar, mudávamos sempre de assunto, talvez porque eu evitava falar muito sobre a minha família também.

-Estás nervosa?

- Um pouco.

- Não te preocupes, vais gostar da minha família.

- E se eles não gostarem de mim?
Vão querer perguntar sobre a minha família e eu evito muito falar sobre isso, não me faz lá muito bem.

- Eles são simpáticos, é mostrares simpatia também.

- Tá bem , e se eles perguntarem como nos conhecemos, vais dizer a verdade?

- Queres que eu diga a verdade?

- Por enquanto não, acho que só nós ainda é que devemos saber como nos conhecemos, porque eles poderão até achar que sou uma louca suicida.

- Tá bem minha princesa , como queiras.

Retribui com um sorriso logo depois do beijo.

Chegamos em um condômino chamado Vereda das flores , assim que chegamos na entrada, os seguranças receberam- nos com muito respeito, mas já era de se esperar, onde quer que nós íamos, éramos recebido com muita atenção, E respeito, talvez porque já sabiam que o Carlos é o CEO empresa Mercedes Fortune's.

Assim que entramos, o Carlos colocou o carro no estacionamento e desceu , e como sempre, foi abrir a porta para eu sair também.
Era um jantar de sábado e é claro que, como sempre, nós gostavámos de nos vestir bem, mas dessa vez, como namorados, combinamos as nossas roupas, não tão combinado, foi um jogo de cores entre casais.

Eu estava vestida de um vestido vermelho escuro justo, que delineava muito bem cada curva do meu corpo. No pulso, coloquei um relógio de ouro,uma pulseira de pérolas que o Carlos havia me oferecido e uns saltos altos pretos.

Bem, o Carlos estava vestido de um fato preto, como sempre, e com uma gravata vermelha escura, combinando assim com o meu vestido.

Assim que descemos nos dirigimos logo para a casa de seus pais, era muito bonita, pelomenos a parte de fora. Era cheia de plantas de todas as origens e formas, tinha também um lugar em que os cães estavam,não sei como se chama, deve ser um canil ou quê. 
Logo que entramos, Nos deparamos com um lindo papagaio, o Carlos disse que ele se chamava Kiko. Ele era muito inteligente e falava coisas muito engraçadas, pelomenos naquele pouco tempo que nós ficamos ali.

Assim que entramos pela varanda, a porta da casa estava fechada, então tivemos que bater a porta. Logo em seguida, a porta é aberta pela mãe do Carlos, com um olhar muito simpático e acolhedor. Quando ela me olhou com aquele semblante se segurança, eu agradeci à Deus por pelomenos dar-me uma sogra simpática.

- Oi mãe! Diz Carlos, dando um abraço na sua mãe.

- Oi meu filhoooo, finalmente.  É muito bom ver-te novamente.  Sejam bem vindos. Diz a dona Elisa, enquanto eles se soltam.

- Mãe, ela é a Nádia, minha namorada. Disse Carlos, metendo a sua mão na minha cintura.

- Wau, prazer, chamo-me Elisa.Ela é muito linda meu filho. Diz a senhora Elisa, dando-me dois beijinhos.

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