Amor da minha vida

Capítulo 32

{Harry}

Quando as aulas acabaram eu estava a andar para a saída da escola, mas depois eu resolvi ir ver o treino de futebol.

Quando eu entrei na quadra de futebol eu vi o Lou sentado nas arquibancadas a ver o treino.

Então eu subi as arquibancadas e sentei-me ao lado do Lou.

- Olá. – disse-lhe chamando a atenção dele para mim.

- Olá. Não esperava ver-te aqui. – disse-me o Lou.

- Eu não tinha nada para fazer e por isso resolvi ver assistir ao treino de futebol. – disse-lhe.

- Entendo. – disse o Lou voltando a sua atenção para o campo de futebol.

Depois disto nós ficamos caladas enquanto víamos o jogo.

- Lou? – perguntei-lhe chamando a atenção dele para mim.

- Sim? – perguntou-me o Lou.

- Posso fazer-te uma pergunta? – perguntou-lhe.

- Já fizeste, mas eu deixo-te fazer outra. – respondeu-me o Lou com o seu sorriso brincalham.

- Tu gostas tanto assim de futebol ou gostas de alguém do time? – perguntei-lhe com um nó na garganta.

O Lou desatou a rir como se eu tivesse dito a piada mais engraçada do mundo.

- Qual é a piada? – perguntei-lhe.

- Hazza tu és mesmo lerdo. – disse-me o Lou limpando as lágrimas que tinha nos olhos de tanto rir.

Eu fiquei a olhar para ele sem intender o que ele quis dizer.

- Se queres mesmo saber eu só venho assistir ao treino de futebol porque não me apetece ir logo para casa e não tenho mais nada para fazer. Não nego que os caras do time de futebol são bem gatos, mas eu não sinto nada mais do que atração física por nenhum deles. – disse-me o Lou.

Depois disto nós ficamos calados enquanto prestávamos atenção no resto do treino.

Quando o treino acabou os membros do time foram embora para o balneários e as poucas pessoas que estavam sentadas na arquibancada foram-se embora e eu e o Lou ficamos sozinhos.

Então o Lou fez algo que eu não estava à espera.

Ele sentou-se no meu colo virado para mim com as pernas à volta do meu corpo.

- L-Lou. – disse-lhe sem ter a certeza do que fazer.

O Lou não disse nada em vez disso ele juntou os seus lábios aos meus, coisa que me deixou surpreso.

No início foi só um toque de lábios, mas depois eu comecei a movimentar os meus lábios contra os dele.

Eu levei as minhas mãos à sua cintura e o puxei mais para mim.

Depois eu pedi passagem com a língua e ele deu.

Enquanto nós nos beijávamos eu fiz o que já queria fazer há muito tempo.

Eu desci as minhas mãos para a sua bunda farta e a apertei um pouco fazendo o Lou soltar um gemido durante o beijo.

Quando nós paramos o beijo por falta de ar nós ficamos com as nossas testas coladas e eu continuei com os olhos fechados.

- Lou? – disse abrindo os olhos sem ter a certeza do que dizer.

- Diz. – disse-me o Lou também abrindo os olhos.

- Sobre o beijo... Por quê? – perguntei-lhe.

- Hazza eu não sou do tipo que beija um cara só por beijar. – disse-me o Lou.

Eu fiquei calado sem saber o que dizer.

- Levas-me a casa? – perguntou-me o Lou ao fim de uns minutos saindo do meu colo.

- C-claro. – respondi-lhe levantando-me da arquibancada.

Então nós fomos andando até ao meu carro.

Nós entramos no carro e eu comecei a conduzir em direção à casa do Lou.

O Lou foi o caminho todo até sua casa a cantarolar algumas músicas que iam tocando na rádio.

Realmente ele tem uma belíssima voz.

Quando chegamos à frente da sua casa eu parei o carro.

- Estás entregue. – disse-lhe.

- Obrigado pela boleia, Hazza. – disse-me o Lou e depois ele deu-me um selinho.

- Lou. – chamei-o agarrando-lhe o braço quando ele se preparava para abrir a porta do carro.

- Diz. – disse-me o Lou virando-se para mim.

- Amanhã vamos voltar a estar como estevamos até agora? – perguntei-lhe.

- Como assim? – perguntou-me o Lou confuso.

- Eu quero saber se vamos agir como se nada tivesse acontecido. – expliquei-lhe.

- Hazza eu já te disse que não sou do tipo que beija um cara só por beijar. Nós vamos o que tu quiseres. Eu estou nas tuas mãos. – disse-me o Lou.

Eu hesitei, mas acabei por puxar o Lou para o meu colo fazendo com que ele se sentasse no meu colo com as costas encostadas no volante do carro e com as pernas à volta do meu corpo.

- Eu quero-te a ti. Eu quero sentir o doce gosto da tua boca todos os dias. – disse-lhe levando as minhas mãos às suas costas.

Com o que eu disse o Lou sorriu.

Antes que ele disse-se alguma coisa eu o beijei.

Nós ficamos aos beijos durante algum tempo dentro do carro.

Não me importava nada de passar o dia todo aos beijos com ele.

- Eu preciso de entrar. – disse-me o Lou.

- Tudo bem. – disse-lhe.

Depois o Lou saiu do meu colo.

- Já agora sobre o que dissesteeu não me importo que me beijes todos os dias na hora a que te apetecer, isso só depende de ti. – disse-me o Lou antes de sair do carro.

Depois de o Lou sair do carro eu conduzi em direção há minha casa.

Eu fui o caminho todo com um sorriso bobo no rosto.

Nunca pensei que um dia eu ia conseguir beijar o Lou e ainda foi melhor do que nos meus sonhos.

Eu já tinha sonhado muito com os beijos do Lou, mas nunca pensei que ia ter essa chance.