Capítulo Cinco

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Fiorella sempre fora muito atrapalhada

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Fiorella sempre fora muito atrapalhada. Do tipo de pessoa que tropeça no próprio pé e diz "opa" para si mesma. Em menos de cinco minutos correndo, a mulher já tinha derrubado seis agentes aleatoriamente.

- Desculpa! - gritou ao derrubar o sétimo. Se movia de forma apressada, passou a mão na testa e arrancou o curativo, já sabendo que o machucado não estaria mais ali. Assim que alcançou a cabine em que Natasha e Clint estavam, entrou com tudo, os dois agentes presentes no local a olharam como se ela fosse louca.

- Eu mandei o Agente Johnson lhe procurar tem vinte minutos! - Natasha ergueu a sobrancelha.

- Eu não ia vir. Ele passou esses vinte minutos tentando me convencer a vir. Não foi exatamente culpa dele. - Deu de ombros amarrando o cabelo em um coque. Clint a olhou por cima dos ombros.

- Não queria vir?

- Vocês sabem que eu não gosto de trabalhos em equipe. -tentou desviar do assunto pegando um uniforme que Natasha lhe oferecia e entrando no banheiro para se trocar.

- Roma? - escutou a voz de Barton novamente. Suspirou fechando o zíper e soltando os cabelos novamente. Havia uma bolsa sua ali, concluiu que Natasha tinha pegado suas coisas e a disposto ali. Checou as armas e colocou no pulso uma pequena pulseira que continha mini bombas que faziam um estrago nada pequenos.

- Você sabe que aquilo não foi...

- Minha culpa. Eu já decorei esse discurso Barton. Eu sempre vou me sentir culpada. - sorriu e colocou uma aljava com flechas parecidas com a de Clint nas costas, arrumou o coldre na coxa e checou a munição.

- Flechas? Você sabe que isso é coisa exclusiva minha não é? - Clint reclamou. Ella riu, ficando mais descontraída.

- Mas eu sou cria de Gavião e Viúva Negra. Meu novo codinome vai ser Águia Negra! - Empinou o nariz, fazendo Natasha rolar os olhos.

- Temos que ir. - A ruiva finalizou a conversa. Ambos os agentes seguiram para o jato.

********************

Ao adentrarem no jato, um dos agentes que estava lá interceptou o grupo.

- Vocês não têm autorização para entrar aqui. - Ao que Rogers rebateu.

- Filho, só não faça isso.
Ella riu baixinho. Alguns minutos depois, estavam no ar.

Tony passou por eles voando e Ella respirou fundo, não sabia o que poderia acontecer dali pra frente, mas sentiu que não iria vir coisa boa. E esse pressentimento se mostrou verdadeiro quando uma luz azul forte irrompeu fazendo o que parecia muito com um buraco negro se abrir no céu.

- Você tá de brincadeira... - Sussurrou baixinho. O jato se aproximava e Ella pôde ver as criaturas que saiam do buraco, algumas explodiram graças a pequenas bombas que Stark explodia, mas a grande maioria descia céu abaixo atacando os prédios e destruindo Manhattan.

𝗖𝗛𝗔𝗠𝗘𝗟𝗘𝗢𝗡 | 𝗦𝗧𝗘𝗩𝗘 𝗥𝗢𝗚𝗘𝗥𝗦Onde histórias criam vida. Descubra agora