A viagem

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O capítulo está mais simples, mas saibam que eu escrevi com todo carinho pra vcs.E já posso adiantar que o próximo cap vai literalmente pegar fogo !!!

Ps: Usei um vídeo da Gal na Comic-con como inspiração e referência para uma das cenasEspero que gostemBoa leitura!


Bjus. L


Diana

Respiro ofegante, tenho que dar um jeito nessa situação de uma vez por todas, Circe está começando a me irritar profundamente, sem contar que ela ainda planeja algo muito pior. 

Saio da banheira e me enrolo na toalha, estou tão nervosa que escorrego umas três vezes antes de chegar ao meu quarto. Não consigo dormir, de modo que no dia seguinte fico bocejando basicamente o dia todo no serviço. 

Bruce me ligou na hora do almoço para saber como eu estava, e eu menti dizendo que estava tudo bem, não gostava de fazer isso, mas era necessário, pois se eu contasse a ele os fatos ocorridos na noite anterior, Bruce daria um jeito de me vigiar em qualquer lugar que eu estivesse. 

No fim de meu expediente, passo no hospital para ver como Layla está. Só Chris está presente no recinto, ele deixou Lena e Liz na casa dos avós para poupa-las de mais estresse. 

Fico sabendo que Layla ainda está com seu estado clínico bem ruim, mas está reagindo bem aos tratamentos, o que me deixa um pouco mais tranquila.

E a semana segue desse jeito, acordo, vou trabalhar, Bruce me liga e me manda mensagens algumas vezes, saio do serviço, passo no hospital e vou pra casa. 

Pra minha sorte conseguiram abafar a imprensa em relação ao incidente da explosão, pois caso contrário, eu estaria cheia de jornalistas pendurados em mim.

Depois de uma semana exaustiva, a sexta-feira finalmente chegara, e com isso minha preocupação também aumentava, pois não tinha me esquecido da ameaça de Circe, muito pelo contrário, durante a semana, fiquei pensando no que aquela louca estaria tramando. 

E todos os meus pensamentos e suposições não eram bons, pois imaginei de tudo e mais um pouco, como por exemplo, ela poderia derrubar a ponte que me levará até ao aeroporto, ou pior, ela poderia derrubar o avião, a questão é que eu poderia sobreviver e salvar algumas pessoas, pois eu sei voar, mas se ela explodisse o avião... Aí eu já não poderia fazer muita coisa.

Estou com esses pensamentos na cabeça quando chego em casa, tenho que me acalmar antes de viajar, ou acabarei me esquecendo de algo. 

Faço um sanduíche e encho um copo com suco de laranja, e vou para meu quarto fazer as malas. Não ficaria em Paris por muito tempo, mas isso não significava que eu me vestiria de qualquer jeito, sem contar que eu tinha de ir ao leilão no domingo, então... 

Depois de meia hora estou com tudo arrumado, então tomo um banho rápido, me visto, verifico mais algumas coisas em meu notebook, escovo meus dentes e vou dormir.

Acordo antes do despertador tocar, tive uma noite sem sonhos, tranquila até demais pro meu gosto, mas isso é bom, estou descansada e enfrentarei as próximas 10 horas de viagem muito bem. 

Olho pro relógio, 5:40 da manhã, meu voo só sairia as 7:00, o que me deixava com tempo pra tomar um bom café da manhã. 

Como de costume, um motorista da organização viria me buscar, de modo que não tenho de me preocupar em chamar um táxi, melhor pra mim, assim é uma coisa a menos para eu me preocupar. 

Enquanto o café vai esquentando, vou ver o que vestir, não teria tempo para me arrumar para receber os refugiados quando chegasse a Paris, pois eu não iria para o hotel, não, eu iria diretamente pro local marcado para recepciona-los.

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