Capítulo 4

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- Isso não pode estar acontecendo. Ino pelo amor de kami sama me diz que o que está escrito ai está errado e não tem nada a ver comigo. - a encarei e seu olhar de compaixão me deixou mais desesperada ainda.

- Saky se acalma por favor. -  a loira segura em minhas mãos

- Porca, não tem como eu me acalmar. Eu sempre me cuidei, nunca deixei de tomar meu anticonceptivo. Não pode ter dado positivo, não tem como Ino.

- Testa, assim como eu você sabe que esses métodos não são cem por cento confiáveis. E você pode contar comigo pra tudo que precisar ta me entendendo?

Encarei minha amiga com um sorriso terno no rosto vindo em minha direção me aconchegar em seu abraço. E então a ficha caiu. Eu estava grávida. Grávida do meu ex-sensei, aquele que se tornou meu amor. Grávida de Kakashi que não quer saber de relacionamentos e que sempre deixou claro que tudo que tínhamos era sexo casual. Sem perceber as lágrimas começaram a cair sem parar e meus soluços já eram audíveis. Ino afagava meus cabelos tentando me confortar.

- Amiga vai dar tudo certo, acredita em mim. Kakashi vai gostar de saber que irá ser papai. - ela sorri tentando amenizar a situação em que me meti.

- Você não entende não é? Ele vai achar com certeza que engravidei de propósito. Afinal assim que começamos a nos ver com frequência ele me fez garantir que tomava remédio, e agora eu to grávida.

- Ta maluca Sakura, que garota em sã consciência quer ser mãe aos dezenove anos? Ele não vai te culpar, você vai ver. Agora vai tomar um banho que eu vou preparar algo pra comermos.

- Porca, obrigada por tudo. - a abracei forte expressando toda minha gratidão por ter aquela maluca como amiga - Eu só queria te pedir mais uma coisa. Não fala pra ninguém sobre isso, quero que só nós duas saibamos por enquanto.

- Claro testa não precisava nem pedir, agora vai já pro banho que sua cara está horrível.

Dei-lhe a língua e subi para o banho enquanto ela se dirigia para a cozinha. Minha ficha ainda não tinha caído que eu seria mãe. Eu Sakura Haruno mãe aos dezenove aninhos.

Com a água caindo sobre meus cabelos imaginei o que meus pais achariam de mim. Seria que seria um desgosto? Ou eles ficariam felizes por ser avós? Um sorriso bobo brotou em meus lábios ao pensar em minha mãe maluca me dando o maior esporro e depois chorando de felicidades por ser vovó. E então meus pensamentos foram até ele, meu prateado. Ja fazia mais de um mês que ele havia partido em missão e retornaria nesse fim de semana. Meu coração andava ansioso e agoniado ao mesmo tempo, alguma intuição de que algo iria acontecer. 

Terminei de pentear os cabelos e desci pra ver o que a maluca tinha aprontado. Entrei na cozinha sentindo um cheiro maravilhoso de macarrão ao molho branco, especialidade da Ino.

- Que delícia, estou morta de fome. - cheguei perto da loura que acabava de colocar a mesa.

- Que bom, porque agora você tem que se alimentar muito bem, aliás por dois não é!? - minha amiga bateu palminhas animadas e eu lhe lancei um sorriso sincero. Nos servimos e comemos em silêncio, lavei a louça enquanto Ino tomava seu banho. Ela iria dormir comigo essa noite então assistiríamos a um filme antes de dormir.

Logo ela desceu e nos sentamos no sofá com um pote de sorvete em mãos e um amor pra recordar passando na Tv.

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Os dias passaram bem e eu ja havia me acostumado com a ideia de ser mãe. Hoje ele retornaria e aquele sentimento estava me matando. Eu também estava morrendo de saudades do prateado, de tê-lo juntinho a mim.

Pra sempre amarei você Onde histórias criam vida. Descubra agora