🌃Chapter 7: Feelings.

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        Assim que chegamos na praia, os meninos começaram a tirar a fotos, gravar vídeos para o Instagram e etc...

— Será que dá pra pegar umas ondas? - Austin diz tirando sua camisa e parando ao meu lado.

— Pra pegar até dá, só falta a prancha né..- Edwin fala chegando perto de nós, cruzando seus braços e olhando para o mar.

— Só alugar as pranchas. - Respondo e os dois me olham confusos.

— Como "aluga" prancha? - Porter pergunta, e eu aponto para uma grande placa de madeira escrita " Aluguel de Pranchas de Surf."

— Faz sentido! - Edwin coloca sua mão no queixo, como estivesse pensando e dou uma risada fraca.

— Isso é novo! Nunca tinha visto isso antes! - Austin cria uma desculpa e começa a rir.

— Isso tá aí faz um bom tempo, Austin! - Brandon aparece por trás de mim, e eu levo um susto, dou um pulo para trás e acabo esbarrando nele sem querer.

— Tá nervosa, Lynch?! - O menino de óculos ri e passa sua mão pelos meus ombros.

— Eu levei foi um susto vendo você atrás de mim! - Respiro fundo e dou uma gargalhada.

— E eu achando que o Brandon que era cego! - Honoret alfineta e Arreaga se agacha, fazendo um bolo de areia com as mãos.

Ao perceber, Edwin sai correndo pra longe do menino, que o segue e joga em suas costas.

— Isso vai ter volta! - Ed aponta para Brandon.

— Isso foi uma ameaça? Por quê tem muito mais de onde esse veio..- Brandon faz uma voz misteriosa e serra seus pequenos olhinhos para o garoto de short neon.

— Fica esperto! - Honoret avisa e entra na água, tirando os grãos de areia das suas costas.

Após algum tempo, os garotos se juntam bem perto da água, enquanto Edwin se recuperava da perseguição e do tiro de areia de Brandon em suas costas.
    Estavam todos sentados em suas cangas, falando sobre várias besteiras e eu estava dentro d'água, pois havia esquecido o protetor solar e o sol estava queimando minha pele.

Fiquei os observando de longe em silêncio, e acho bem engraçado e fofo o jeito que eles têm tanta intimidade um com o outro.

— Aí, Lynch! - Nick me grita. — Onde está o Zion?!

— Não faço a mínima ideia! Eu estava viajando aqui! - Grito respondendo a pergunta e solto uma risada ao perceber que realmente nem lembrava da existência desse garoto.

— Estranho ele não ter aparecido... - Falo pra mim mesma ao perceber que não o via faz tempo.

E no mesmo instante, sinto algo me puxando pela cintura, me levando mais para o meio do mar, e eu começo a me debater  desesperadamente.

— CALMA, ANNA! - Escuto uma voz familiar.

No momento eu não conseguia nem pensar direito, então juntei toda a minha força naquele momento e dei um chute forte bem nas partes íntimas da pessoa.

Assim que o ser humano me solta, me viro rapidamente para ver quem era..— Que merda, Zion! Quase me matou do coração! - Jogo água nele, enquanto tentava controlar minha respiração que neste ponto estava mais ofegante que a de um cachorro Pug.

— Você chutou meus ovos! DE NOVO! - A expressão do garoto era a mesma que a de mais cedo, e parecia ser de uma dor muito forte, enquanto estava com as suas mãos naquele lugar. De novo.

— E você quase me afogou!

— Eu estava brincando, Anna!

— Eu não sabia! Vai que era um tubarão! - Busco uma resposta e o menino debocha da minha cara.

L.A lights / ZION KUWONU Onde histórias criam vida. Descubra agora